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    Alckmin propõe pena mais dura por agressão policial

    Governador de São Paulo disse nesta quarta-feira que irá sugerir ao governo federal para que atue de forma a deixar mais rígida a pena para os crimes de agressão policial e de dano ao patrimônio; "O fato de não manter preso [os acusados de cometerem esses crimes] estimula vandalismo e impunidade", afirmou Geraldo Alckmin; a capital paulista tem sido alvo de destruição e violência em protestos recentes

    Governador de São Paulo disse nesta quarta-feira que irá sugerir ao governo federal para que atue de forma a deixar mais rígida a pena para os crimes de agressão policial e de dano ao patrimônio; "O fato de não manter preso [os acusados de cometerem esses crimes] estimula vandalismo e impunidade", afirmou Geraldo Alckmin; a capital paulista tem sido alvo de destruição e violência em protestos recentes (Foto: Gisele Federicce)

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    SP247 – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira 30 que irá sugerir para que o governo federal atue de forma a endurecer as penas para os crimes de agressão policial e dano ao patrimônio. A afirmação vem num momento em que a capital paulista é alvo constante de protestos que terminam em depredações e confrontos.

    Segundo ele, as propostas serão enviadas pelo secretário estadual da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, já em reunião a ser realizada nesta quinta-feira 31.

    "Eu defendo e o doutor Grella vai levar essas duas propostas de alteração da legislação federal. Uma para crime cometido contra o policial ser agravado. O outro para dano [ao patrimônio]. O fato de não manter preso [os acusados de cometerem esses atos] estimula vandalismo e impunidade", afirmou.

    Na última sexta-feira, o terminal Dom Pedro II teve ônibus, cabines de bilhetagem e caixas eletrônicos destruídos durante protesto pela tarifa zero no centro de São Paulo. No domingo, caminhões e ônibus foram incendiados durante manifestação após a morte do jovem Douglas Rodrigues, de 17 anos, pela Polícia Militar. O ato acabou em diversos confrontos e 90 prisões.

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