Alckmin sobre protestos: "Baderna inaceitável"
Governador de São Paulo, que está em Paris para apresentação da candidatura de São Paulo à Expo Mundial 2020, disse que será exigido o ressarcimento relativo à destruição de patrimônio, seja público ou privado, dos protestos contra aumento da passagem na capital paulista; "Isso extrapola o direito de expressão, isso é absoluta violência, vandalismo, baderna e é inaceitável", disse
Fernanda Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O governador Geraldo Alckmin classificou de "baderna" e "vandalismo" a ação dos manifestantes que protestaram ontem (11), na capital paulista, contra o aumento das tarifas do transporte público. Alckmin, que está em Paris para apresentação da candidatura de São Paulo à Expo Mundial 2020, disse que será exigido o ressarcimento relativo à destruição de patrimônio, seja público ou privado.
"Isso extrapola o direito de expressão, isso é absoluta violência, vandalismo, baderna e é inaceitável", disse o governador, que defendeu a ação da Polícia Militar (PM) para conter os manifestantes. "[A PM] agiu com profissionalismo. Houve, inclusive, policiais feridos pela violência do movimento." Agora, acrescentou o governador, é preciso identificar e punir os responsáveis pela destruição do patrimônio público, porque é patrimônio coletivo
Durante o protesto, marcado por confrontos entre manifestantes e policiais militares, 17 pessoas foram detidas, e dez delas não têm direito a fiança. Foram, no total, seis horas de tumulto, com bloqueio de avenidas, vidraças de agências bancárias quebradas e ônibus depredados. Nos confrontos, os policiais usaram balas de borracha e gás lacrimogênio para dispersar os manifestantes.
Segundo a SPTrans, 85 ônibus sofreram danos e avarias. Desse total, 41 foram depredados, entre eles, um trólebus que aguardava manutenção e foi parcialmente incendiado, e 44 pichados ou tiveram a lataria amassada.
Edição: Nádia Franco
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