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Alckmin viaja ao Recife e discute 2018 com o PSB

Oficialmente, o governador de São Paulo cumpre uma agenda na área de saúde, mas nos bastidores, deverá estreitar relações com o PSB, do governador de Pernambuco, Paulo Câmara; os socialistas, que têm a vice de Geraldo Alckmin, com Márcio França, afirmam, em reserva, que o antigo convite para que o tucano migre para o PSB a fim de disputar o Planalto em 2018 continua de pé

Oficialmente, o governador de São Paulo cumpre uma agenda na área de saúde, mas nos bastidores, deverá estreitar relações com o PSB, do governador de Pernambuco, Paulo Câmara; os socialistas, que têm a vice de Geraldo Alckmin, com Márcio França, afirmam, em reserva, que o antigo convite para que o tucano migre para o PSB a fim de disputar o Planalto em 2018 continua de pé (Foto: Paulo Emílio)
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Pernambuco 247 - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), está no Recife para cumprir, oficialmente, uma agenda na área de saúde. Alckmin veio a Pernambuco para participar dos testes de lançamento de uma vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan. Extraoficialmente, porém, ele deverá estreitar relações com o PSB, do governador de Pernambuco, Paulo Câmara.

Alckmin, que tem o socialista Márcio França (PSB) como vice, é cotado para disputar a Presidência da República em 2018 e ganhou musculatura após eleger João Doria para a Prefeitura de São Paulo no primeiro turno. Os socialistas afirmam, em reserva, que o antigo convite para que o tucano migre para as hostes socialistas continua de pé.

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Neste caso, o elo para que Alckmin mude de partido seria Márcio França. Apesar da possibilidade animar os bastidores do PSB, que ganharia um nome de peso considerável para disputar as eleições presidenciais de 2018, algo que ainda permanece nebuloso desde a morte do ex-governador Eduardo Campos em uma acidente aéreo em 2014, oficialmente o partido vem adotando um tom cauteloso. Segundo o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, uma eventual migração de Alckmin é uma "decisão mais dele, do que nossa".

A vinda de Alckmin em pessoa também é vista como uma aceno para as conversações políticas visando o pleito de 2018. Caso fosse uma agenda unicamente administrativa, ele poderia ter despachado o seu secretário de Saúde para o lançamento da vacina. Como não o fez, o aspecto político visando uma possível migração ou um estreitamento entre as duas legendas ganhou corpo.

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O problema, porém, é que embora tenha ganhado musculatura política e eleitoral, Alckmin não controla a máquina partidária do PSDB, hoje nas mãos do senador e presidente nacional do partido, Aécio Neves. O parlamentar mineiro – que assim como Alckmin já disputou e perdeu as eleições presidenciais – tenta se garantir como o candidato da legenda para 2018.

As eleições internas para a Executiva Nacional do PSDB serão realizadas ainda neste ano. Nesta quarta-feira (19), em entrevista à Rádio Jornal, Alckmin procurou desconversar sobre a movimentação visando 2018. "O futuro está nas mãos de Deus. Vamos tratar de trabalhar bastante agora nesse período e depois avaliar mais à frente", disse.

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