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Algoz do Brasil, França celebra "milagre"

Equipe de Didier Deschamps tira das cinzas vitória sobre a Ucrânia e carimba passaporte para a Copa de 2014; Depois de ser derrotada por Platini em 1986, por Zidane em 1998 e por Henry em 2006, Seleção pode, enfim, quebrar a maldição dos Bleus em casa

Equipe de Didier Deschamps tira das cinzas vitória sobre a Ucrânia e carimba passaporte para a Copa de 2014; Depois de ser derrotada por Platini em 1986, por Zidane em 1998 e por Henry em 2006, Seleção pode, enfim, quebrar a maldição dos Bleus em casa (Foto: Roberta Namour)
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Roberta Namour, correspondente do 247 em Paris – Pelo “buzinaço” nas ruas, poderia até se pensar que a França disputou ontem uma final de Copa do Mundo. Se antes da segunda partida contra a Ucrânia o sentimento dos franceses era de desprezo, bastou o primeiro gol marcado por Sakho para o nacionalismo “bleu, blanc, rouge” aflorar.

A França entrou em campo com um placar desfavorável de 2 x 0, mas fez “milagre” e fechou a disputa no Parc des Princes, em Paris, com 3 x 0, com direito a gol contra do ucraniano Guzev. Assim, o algoz do Brasil carimbou o passaporte para o Mundial de 2014.

Para os brasileiros, ficou o gosto amargo de uma tentativa de revanche que remonta desde a Copa de 1986.

Quando a Seleção começava a levantar voo no Mundial do México, após goleada em cima da Polônia pelas oitavas de final, os Bleus estragaram a festa. Careca abriu o placar aos 18min de jogo, mas Platini empatou em seguida. No segundo tempo, Zico entrou para uma cobrança de pênalti, mas foi barrado pelo goleiro francês. A França garantiu a vaga para a semifinal na disputa de pênaltis.

As duas equipes voltaram a se enfrentar na Copa da França, em 1998 - um duelo marcado por polêmicas. A seleção perdera com facilidade nunca vista, levantando todo tipo de teoria conspiratória. Mas a verdade é que Zinedine Zidane roubou a cena de Ronaldo, com dois gols de cabeça. A França levantou a taça com “un, deux, trois, zero” – música que os franceses ainda cantam por aqui toda vez que você se apresenta como um brasileiro.

Na Copa de 2006, a “fatídica tradição” se confirmou. A França desclassificou novamente o Brasil nas Quartas de Final, com um gol de Henry aos 12 minutos do segundo tempo. Zidane foi, de novo, o carrasco da equipe brasileira, como o melhor jogador em campo.

Jogando em casa em 2014, o Brasil terá, finalmente, a chance de virar esse jogo.

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