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Amaral questiona "honestidade ideológica" do PSB

Ex-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, que foi apeado do cargo após discordar do apoio do partido à candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições do ano passado, voltou a criticar o andamento do processo de fusão da legenda com o PPPS. Segundo Amaral, uma junção das duas agremiações é “moralmente inaceitável”; ele também propôs que o PSB retire o S de Socialista do nome do partido como forma de homenagear líderes como Miguel Arraes e João Mangabeira, mas questiona se isso “não é pedir muito da honestidade ideológica dos atuais dirigentes”

Ex-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, que foi apeado do cargo após discordar do apoio do partido à candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições do ano passado, voltou a criticar o andamento do processo de fusão da legenda com o PPPS. Segundo Amaral, uma junção das duas agremiações é “moralmente inaceitável”; ele também propôs que o PSB retire o S de Socialista do nome do partido como forma de homenagear líderes como Miguel Arraes e João Mangabeira, mas questiona se isso “não é pedir muito da honestidade ideológica dos atuais dirigentes” (Foto: Paulo Emílio)

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O ex-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, que foi apeado do cargo após discordar do apoio do partido à candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições do ano passado, voltou a criticar o andamento do processo de fusão da legenda com o PPPS. Segundo Amaral, uma junção das duas agremiações é “moralmente inaceitável”.  Amaral, também propôs que o PSB retire o S de Socialista do nome do partido, como forma de homenagear líderes como Miguel Arraes e João Mangabeira, mas questiona se isso “não é pedir muito da honestidade ideológica dos atuais dirigentes”. 

Para Amaral, “a fusão é moralmente inaceitável, é o ponto final do PSB, forma e politicamente, é o sepultamento do socialismo, do nacionalismo e da prática de uma política de esquerda. No entanto, é processo natural no PSB de hoje, que nada tem a ver com o PSB de 1990 no qual recebi Miguel Arraes”, disse em nota encaminhada ao jornal Folha de Pernambuco.

Segundo ele, caso a fusão seja concretizada durante o Congresso Extraordinário do partido marcado para junho, estará abeto o espaço para que novas alianças “igualmente coerentes” possam ser firmadas sem problemas. Dentre estas alianças citadas ironicamente por ele estão o DEM, do deputado federal Ronaldo Caiado, e o solidariedade, do deputado federal Paulinho da Força.

Roberto Amaral sugere, ainda, que o PSB faça um ato de dignidade histórica e retire o S de Socialista da nomenclatura do partido. “Poderia ser apenas um P40, um nada e um número, como muitos de seus dirigentes atuais já pleiteiam há muito tempo”, disparou. 

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