Amastha: 'Raul confunde criminalidade com política'

Tocantins 247 – O prefeito de Palmas Carlos Amastha (PP) rebateu, em nota, o ex-chefe do Executivo municipal Raul Filho (sem partido). Amastha havia criticado alterações na lei do uso do solo pelo seu antecessor e, como consequência, Filho disse que as críticas são "compatíveis com sua personalidade, para desqualificar a mim e aos vereadores que aprovaram a lei".

"Importante lembrar, que na época da aquisição do terreno para a construção do Shopping Capim Dourado, também, pela mesma Lei, foi procedida a alteração de uso do solo, uma vez que a área era pública de preservação permanente", disse Raul Filho (leia mais aqui).

Para Amastha, "confundir que uma gestão mude a ocupação do solo, como no caso do Capim Dourado Shopping, para trazer um investimento, é MUITO diferente de um prefeito legislar em causa própria".

"O ex-prefeito tenta confundir criminalidade com política". "Não fiz referência a nenhum vereador nem da atual nem da anterior legislatura. Até porque não vejo, na leitura que fiz nenhuma responsabilidade do legislativo. O ex-prefeito está tentando mudar o foco, confrontando o legislativo com o executivo, que vêm fazendo juntos um excelente trabalho", afirmou.

Leia na íntegra a nota de Amastha:

Em relação às declarações feitas pelo ex-prefeito Raul Filho, por meio de nota enviada a imprensa, eu Carlos Amastha, atual prefeito de Palmas, esclareço que:

O ex-prefeito tenta confundir criminalidade com política. Não fiz referência a nenhum vereador nem da atual nem da anterior legislatura. Até porque não vejo, na leitura que fiz nenhuma responsabilidade do legislativo. O ex-prefeito está tentando mudar o foco, confrontando o legislativo com o executivo, que vêm fazendo juntos um excelente trabalho.

Estava me referindo as afirmações do filho do ex-prefeito, quando afirma que comprou “à vista” o terreno.

As atitudes do ex-prefeito e da sua família nunca foram compatíveis com a preservação dos cofres públicos.

Confundir que uma gestão mude a ocupação do solo, como no caso do Capim Dourado Shopping, para trazer um investimento, é MUITO diferente de um prefeito legislar em causa própria.

Por fim, afirmar que a área do Capim Dourado Shopping era de preservação permanente denota má fé ou no mínimo ignorância. Parte era área verde que foi trocada com uma NOVA área verde, o dobro do tamanho da desafetada pelo Governo do Estado.