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Amazon, Toyota, Alcoa e outras empresas trabalham contra tarifas de Trump

A Amazon, maior varejista online do mundo, que pode ser prejudicada por tarifas sobre os produtos vendidos em seu site e sobre componentes para suas centrais de processamento de dados, está discutindo campanhas publicitárias e lobby governamental mais intenso.

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(Reuters) - Grandes companhias nos Estados Unidos, da Amazon a Toyota e Alcoa, estão trabalhando para combater o efeito das políticas comerciais do presidente norte-americano, Donald Trump.

As empresas estão tentando evitar qualquer confronto com Trump, mas querem exercer o máximo de influência que puderem para dissuadi-lo de romper acordos comerciais ou introduzir tarifas sobre um grande conjunto de importações.

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A Amazon, maior varejista online do mundo, que pode ser prejudicada por tarifas sobre os produtos vendidos em seu site e sobre componentes para suas centrais de processamento de dados, está discutindo campanhas publicitárias e lobby governamental mais intenso, afirmou uma fonte com conhecimento do assunto. A companhia não se manifestou.

A Toyota da América do Norte, que pode ser atingida se Trump seguir o plano de criar tarifas sobre importações de veículos e autopeças, levou funcionários para participarem de um protesto na semana passada diante do Capitólio, enquanto o presidente da companhia se reuniu com congressistas nas últimas semanas para debater o potencial impacto das tarifas.

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Executivos da General Motors, que pode ser afetada se Trump tirar os Estados Unidos do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) ou se impor tarifas de importação de veículos, também teve reuniões com o governo e congressistas ao longo do ano passado para discutir preocupações comerciais. As tarifas vão levar a uma “presença reduzida em casa e no exterior”, disse a montadora em junho.

A maior montadora de veículos dos EUA está se preparando para contratar o ex-vice-diretor do Conselho Nacional de Econômico de Trump e especialista em assuntos econômicos internacionais Everett Eissenstat, que saiu do governo no início deste mês. Eissenstat vai chefiar os esforços de políticas públicas da GM, afirmaram fontes com conhecimento do assunto.

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A GM afirmou à Reuters que tem a posição em aberto, mas não confirmou a contratação. Representantes de Eissenstat não puderam ser contatados.

As empresas atingidas pelas tarifas de importação de alumínio e aço, que entraram em vigor em junho, também estão buscando alívio na medida.

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O presidente-executivo da fabricante de alumínio Alcoa afirmou a investidores na semana passada que o grupo estava em “discussões ativas” com o governo Trump, o Departamento de Comércio e com membros do Congresso dos EUA sobre a eliminação das tarifas ou obtenção de isenção para o alumínio importado do Canadá, principal fornecedor da companhia.

Além das tarifas sobre aço e alumínio já em vigor, o governo Trump quer criar tarifas de 10 por cento sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses, algo que deve afetar milhares de produtos importados pelos EUA.

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A Amazon está preocupada que tais tarifas atinjam os compradores durante a época de compras de fim de ano, afirmou uma fonte com conhecimento do assunto. A varejista online identificou uma série de produtos, alguns de alto valor, a serem atingidos pelas sobretaxas e está avaliando o potencial impacto sobre seus negócios, afirmou a fonte.

A Amazon não é a única na indústria de tecnologia a se preocupar com as tarifas. “É difícil imaginar muitas de nossas companhias que não sejam expostas a algum risco como resultado da tarifa”, disse Dean Garfield, presidente-executivo do Conselho da Indústria de Tecnologia da Informação, que tem Microsoft, Alphabet e outras companhias como membros.

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Defender questões corporativas junto ao governo e membros do Congresso pode ser custoso e não ter garantia de que o esforço será bem sucedido, mas algumas empresas tiveram resultados positivos.

A Apple conseguiu do governo Trump garantias de que o iPhone fabricado na China não será alvo de tarifas de importação ao chegar nos EUA, publicou o The New York Times no mês passado.

Por Jeffrey Dastin e David Shepardson

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