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Ana Amélia aprova compra de 36 caças suecos

A senadora Ana Amélia (PP-RS) considerou positiva a decisão do governo de comprar 36 caças suecos para equipar a Força Aérea Brasileira (FAB); a senadora lamentou, porém, a demora na escolha - desde o governo FHC o governo estuda a compra de novos caças para patrulhar o espaço aéreo brasileiro - e o baixo investimento em defesa e tecnologia

Senadora Ana Amélia (PP-RS) questiona possível acordo entre o Mercosul e a União Européia, especialmente agora, em que o bloco europeu acionou a Organização Mundial do Comércio contra as medidas do governo brasileiro para estimular a indústria de automóve (Foto: Leonardo Lucena)
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Agência Senado - A senadora Ana Amélia (PP-RS) considerou positiva a decisão do governo de comprar 36 caças suecos para equipar a Força Aérea Brasileira (FAB). Em discurso nesta quinta-feira (19) em Plenário, a senadora lamentou, porém, a demora na escolha - desde o governo de Fernando Henrique o governo estuda a compra de novos caças para patrulhar o espaço aéreo brasileiro - e o baixo investimento em defesa e tecnologia.

Ela lembrou que investimentos em segurança nacional e nas Forças Armadas estimulariam a geração de tecnologia e promoveriam o desenvolvimento. Ana Amélia apontou o atraso do Brasil no campo da defesa, mesmo diante de nações que há poucas décadas estavam em estágios de desenvolvimento inferiores ao do país. A senadora lembrou ser necessário investir pesadamente em setores como defesa cibernética.

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- Só o Exército precisaria de uma dotação orçamentária de R$ 21 bilhões para aumentar a sua eficiência no ano que vem. O valor previsto [pelo Orçamento] para a área, entretanto, foi quase quatro vezes menor: R$ 5,8 bilhões. Considerando as necessidades para o ano que vem, a FAB precisaria de no mínimo R$ 8 bilhões para atender gastos com combustíveis, manutenção de aviões e projetos de investimentos. A previsão orçamentária feita, entretanto, foi de menos da metade do necessário: R$ 3,5 bilhões.

União Européia

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A parlamentar também questionou possível acordo entre o Mercosul e a União Européia, especialmente no momento em que o bloco europeu acionou a Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as medidas do governo brasileiro para estimular a indústria de automóveis.

Em 2011, o governo deu incentivos, com a redução de impostos, ao setor automobilístico. Em contrapartida, seria necessário que as indústrias usassem autopeças produzidas no Brasil e investissem mais no país, lembrou a senadora.

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Em 2012 a medida foi prorrogada por cinco anos, sob protesto dos países europeus, que agora querem que a OMC imponha ao Brasil alguma penalidade em razão dos incentivos, lembrou Ana Amélia. A senadora aproveitou para denunciar que uma das condicionantes impostas pelo governo federal – a compra de autopeças produzidas no Brasil pelas indústrias de automóveis – não tem sido respeitada.

- Esse aspecto não está sendo obervado pela indústria, pelas montadoras brasileiras. A autopeça está sendo importada da China - lamentou.

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*Com informações da Rádio Senado

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