Ana critica investimento do BNDES no Uruguai
Senadora do PP-RS diz que o polo naval de Rio Grande (RS) e os portos de toda a região sul serão prejudicados se o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social decidir investir num porto de águas profundas no Uruguai; “Não é aceitável que o BNDES invista no país vizinho, enquanto os nossos portos dependem de melhorias e investimentos para a recuperação econômica e o seu desenvolvimento industrial”, disse
Agência Senado - A senadora Ana Amélia (PP-RS) advertiu que o polo naval de Rio Grande(RS) e os portos de toda a região sul serão prejudicados se o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social decidir investir num porto de águas profundas no Uruguai.
Ela relatou viagem que fez ao polo naval, no fim de semana, informando que até 2016 o empreendimento vai receber investimentos de mais de R$ 236 bilhões de dólares e terá 30 mil novos empregos na região até 2017.
Segundo Ana Amélia, o governo está realizando obras de logística que são importantes para o empreendimento e o escoamento da produção local, como a duplicação da BR-116 entre Guaíba e Pelotas. Mas ela advertiu que os portos da região enfrentarão uma concorrência predatória se o BNDES investir no porto no Uruguai.
- Não é aceitável que o BNDES financie e invista um bilhão de dólares para a construção de um porto de águas profundas no país vizinho, enquanto os nossos portos dependem de melhorias e investimentos para a recuperação econômica e o seu desenvolvimento industrial - disse a senadora.
Ana Amélia anunciou que, no dia 25, as comissões de Assuntos Econômicos e de Relações Exteriores do Senado terão uma audiência pública com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, sobre os investimentos do banco em projetos de infraestrutura no exterior.
Emater
A senadora Ana Amélia comemorou a decisão do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome de conceder certificado de entidade beneficente à Emater do Rio Grande do Sul.
Ela explicou que, com o certificado, a Emater gaúcha não precisará pagar contribuições sociais até março de 2017, mas não fica livre da dívida de R$ 2 bilhões junto ao INSS.
- Com isso, a Emater-RS, que presta serviços de assistência técnica e extensão rural no meu estado, garantirá o funcionamento enquanto tenta solucionar uma dívida bilionária com o Instituto Nacional de Seguridade Social, o INSS - disse.
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