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Ana de Hollanda pode perder a vaga para Paulo Teixeira

Sucessor seria deputado em ascenso no PT, mas tambm o maior desafeto de Marta Suplicy no partido

Ana de Hollanda pode perder a vaga para Paulo Teixeira (Foto: Wilson Dias/ABr)
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247 – Nota publicada neste fim de semana na coluna do jornalista Felipe Patury, na revista Época, informa que um dos movimentos da reforma ministerial preparada pela presidente Dilma Rousseff será a substituição de Ana de Hollanda pelo deputado Paulo Teixeira, no Ministério da Cultura. Seria uma forma de apaziguar as relações entre as duas alas do PT na Câmara dos Deputados: uma comandada por Teixeira e a outra por Cândido Vaccarezza.

Se for verdade, a informação pode trazer novos problemas para a candidatura de Fernando Haddad em São Paulo, que necessita do empenho de Marta Suplicy para ganhar votos na periferia da capital paulista. Teixeira é, no PT, o maior desafeto de Marta. Antes dele, Dilma também fez outra escolha ruim para Haddad, ao sinalizar que Aloizio Mercadante será seu sucessor no Ministério da Educação. Isso sinaliza que Mercadante, e não Marta, será o provável candidato do PT ao Palácio dos Bandeirantes em 2014.

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Há meses, Ana de Hollanda vem sendo apontada como um dos primeiros alvos da reforma ministerial, em função de sua atuação discreta à frente da Cultura. Recentemente, o Ministério anunciou suas metas até 2020.

Elaboradas a partir de consultas públicas e aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), os 53 objetivos vão do mapeamento das várias formas de expressão cultural existentes em todo o território brasileiro ao desejo de ver 10% do dinheiro do Fundo Social do Pré-Sal destinado à cultura.

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Uma das metas é elevar dos atuais 0,036% do Produto Interno Bruto (PIB), o que equivale a R$ 1,34 bilhão, para 0,05% em 2020, atingindo R$ 2,64 bilhões. Além disso, o ministério almeja ampliar também o volume de recursos destinados à cultura por meio da renúncia fiscal e das leis de incentivo. A meta é elevar dos atuais 0,05% do PIB para 0,06%. Embora pareça pouco, o aumento resultaria na elevação dos atuais R$ 1,29 bilhão para R$ 2,21 bilhões, ou seja, um crescimento de cerca de 70%.

Entre as diretrizes do plano também estão o estímulo à leitura e a ampliação do número de espaços culturais, principalmente, nas cidades de menor porte ou que integram os chamados territórios da cidadania. A meta é que, até 2020, o brasileiro leia uma média anual de quatro livros que não sejam técnicos. Atualmente, a média é 1,3 livro por ano.

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