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ANA: Três em cada quatro alagoanos vivem com esgoto a céu aberto

Três em cada quatro alagoanos da zona urbana (74%) vivem em moradias que não têm coleta e tratamento de esgoto, segundo consta no Atlas Esgotos - Despoluição de Bacias Hidrográficas, divulgado pela Agência Nacional de Águas (ANA); números mostram que, de uma população urbana que 2,4 milhões de habitantes, Alagoas só atende a 26% deste total com coleta de esgoto e só 17% com o devido tratamento destes resíduos; em relação ao Nordeste, Alagoas figura entre os três estados com a pior cobertura; fica na frente apenas do Piauíe do Maranhão

Três em cada quatro alagoanos da zona urbana (74%) vivem em moradias que não têm coleta e tratamento de esgoto, segundo consta no Atlas Esgotos - Despoluição de Bacias Hidrográficas, divulgado pela Agência Nacional de Águas (ANA); números mostram que, de uma população urbana que 2,4 milhões de habitantes, Alagoas só atende a 26% deste total com coleta de esgoto e só 17% com o devido tratamento destes resíduos; em relação ao Nordeste, Alagoas figura entre os três estados com a pior cobertura; fica na frente apenas do Piauíe do Maranhão (Foto: Voney Malta)
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Alagoas 247 - Três em cada quatro alagoanos da zona urbana (74%) vivem em moradias que não têm coleta e tratamento de esgoto. Esta informação consta no Atlas Esgotos - Despoluição de Bacias Hidrográficas, divulgado no fim de semana pela Agência Nacional de Águas (ANA).

Os números mostram que, de uma população urbana que soma 2,4 milhões de habitantes, Alagoas só consegue atender a 26% deste total com coleta de esgoto e só 17% com o devido tratamento destes resíduos. O percentual da parcela da população com rede tratada e coletada alcança 64%, conforme a agência.

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Em relação ao Nordeste, Alagoas figura entre os três estados com a pior cobertura na rede coletora de esgoto. Fica na frente apenas do Piauí (12% de coleta e 10% de tratamento) e do Maranhão (17% de coleta e apenas 4% de tratamento de esgoto).

O relatório da ANA mostra que as redes coletoras de esgotos alcançam 61,4% da população urbana brasileira, restando 65,1 milhões de pessoas nas cidades do País que não dispõem de sistema coletivo para afastamento dos esgotos sanitários. Destaca também que nem todo esgoto coletado é conduzido a uma estação de tratamento. 

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E completa que a parcela atendida com coleta e tratamento dos esgotos representa 42,6% da população urbana total. Desse modo, conforme o Atlas, 96,7 milhões de pessoas não dispõem de tratamento coletivo de esgotos.

De acordo com a ANA, os esgotos não coletados têm destinos diversos, como encaminhamento para fossas sépticas ou negras, lançamento em rede de águas pluviais ou em sarjetas, disposição direta no solo ou nos corpos d'água. Para a agência, a solução individual com fossa séptica diminui o impacto do lançamento desses efluentes nos corpos hídricos, quando executada adequadamente e em condições propícias à sua aplicação.

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O relatório aponta que, de toda a carga orgânica poluidora (material que inclui fezes e urina) gerada diariamente em Alagoas (131 toneladas), apenas 21,7 toneladas são removidas com a infraestrutura de tratamento de esgotos existente nas sedes dos municípios brasileiros. O mais grave é que 81,2 toneladas não são tratadas e acabam sendo despejadas em locais inadequados. Só 16,1 toneladas da carga orgânica não coletada seguem para solução individual.

No Brasil, das 9,1 mil toneladas de carga poluidora produzida, 39% são removidas para tratamento eficiente de esgoto.

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Gazetaweb manteve contato com a assessoria de imprensa da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) para repercutir o assunto, e aguarda posicionamento.

Com gazetaweb.com

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