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ANJL defende união das entidades para fortalecer a indústria de apostas

Plinio Lemos Jorge destaca na iGi Expo Brasil 2025 que associações do setor precisam atuar de forma conjunta para combater o mercado ilegal

O presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), Plinio Lemos Jorge, durante participação na iGaming e Gamer International Expo – iGi Expo Brasil 2025 (Foto: Divulgação )

247 - O fortalecimento da indústria de jogos e apostas no Brasil depende de diálogo, articulação e atuação conjunta entre as entidades do setor. A avaliação foi feita pelo presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), Plinio Lemos Jorge, durante participação na iGaming e Gamer International Expo – iGi Expo Brasil 2025. O evento, realizado nos dias 12 e 13 de novembro em São Paulo, é uma das principais referências da agenda anual do segmento. As informações foram fornecidas pela própria organização do encontro.

O painel em que Plinio Jorge participou abriu o primeiro dia do evento e discutiu o papel das associações na defesa dos interesses da indústria de apostas. Além da ANJL, estiveram representadas a AMIG (Associação de Mulheres da Indústria do Gaming), a Aigaming (Associação Internacional de Gaming), a ABRAJOGO, a ABC-BET e a Associação Brasileira de Fantasy Sports (ABFS), reunindo executivos de múltiplas áreas de atuação.

Durante o debate, o presidente da ANJL ressaltou que o setor vive um momento de consolidação, prestes a completar um ano de regulamentação, e que esse cenário exige maior protagonismo das entidades representativas. “Não podemos mais ser moeda de troca de outros setores. Precisamos ocupar nosso espaço”, afirmou.

Plinio Jorge também detalhou pautas consideradas prioritárias pela ANJL para garantir um ambiente competitivo saudável. Entre elas, destacou o combate ao mercado ilegal, responsável por desviar produtos e colocar o apostador em risco, e a necessidade de revisão da carga tributária, considerada excessiva pelas empresas que atuam dentro da legislação.

Apesar das dificuldades, o presidente demonstrou confiança no futuro da indústria de apostas no país. Segundo ele, o processo de regulamentação, aliado ao reforço da fiscalização, abre espaço para operadores comprometidos com práticas responsáveis. “O saldo tem sido positivo, com o setor em franca ascensão. A intensificação da fiscalização e o combate às bets ilegais favorecem investidores que possuem real interesse no sucesso deste mercado e no bem-estar dos apostadores”, destacou.