Antes da convocação, a quebra de sigilo
O deputado federal Silvio Costa (PTB-PE) defende que os principais envolvidos no escândalo do Cachoeira tenham os seus sigilos bancários e telefônicos quebrados antes de serem convocados para depor. Para o parlamentar, a medida evitaria posturas como a do senador Demóstenes Torres (sem partido – GO), que se negou a falar na última sessão da comissão
Leonardo Lucena _PE247 – “Protagonista” da última sessão da CPMI do Cacheira, quando soltou o verbo em protesto ao silêncio do senador Demóstenes Torres (sem partido – GO), o deputado federal Silvio Costa (PTB-PE) defendeu uma mudança significativa nas regras do processo de investigação. Para o parlamentar, os convocados só deveriam depor na comissão após a quebra de seus sigilos bancários e telefônicos. O petebista
“O que deveria ocorrer, num primeiro momento, seria a quebra de sigilo dos principais envolvidos no caso e, num segundo, a convocação dos mesmos para se explicarem na CPMI. Isso daria um melhor andamento às investigações da comissão”, assegurou o deputado federal.
A proposta de Silvio Costa é uma repercussão das declarações do senador Humberto Costa (PT-PE), relator do processo que apura as ligações de Demóstenes Torres com Carlinhos Cachoeira no Conselho de Ética do Senado, que defendeu mudanças na condução dos trabalhos da CPMI. O petista afirmou que chegou o momento do Congresso Nacional discutir modificações, provavelmente por meio do projeto de lei, a fim de evitar que os convocados para depor se neguem a falar durante a sabatina.
O deputado também disse que sempre defendeu a ida, primeiro, de ‘pessoas da periferia’ do esquema comandado por Carlinhos Cachoeira, para, depois, dar início a ausculta dos chamados “peixões”. Conforme o petebista, isso tornaria as investigações mais eficientes. “Fui o primeiro parlamentar a defender que as ‘pessoas da periferia’ fossem chamadas primeiro, como o Dadá e a ex-mulher de Cachoeira, por exemplo. Posteriormente, chamaríamos os principais envolvidos no caso”, explicou.
Por conta da repercussão de sua exaltação na última sessão da CPMI, Costa disse que gostaria de deixar claro que não foi grosso com o ex-senador Demóstenes Torres. “Esteve no direito dele para usar a prerrogativa constitucional de não falar. Não fui grosso com ele. Mas foi uma pessoa que enganou Goiás e o Brasil por mais de dez anos”, concluiu.
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