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Apesar da crise, Goiás é o Estado que mais emprega

Dados do Caged revelam criação de 74.176 vagas de trabalho (+6,87%), o maior avanço dentre as unidades da Federação, enquanto que o saldo líquido de postos criados com carteira assinada em junho apresenta queda de 44,08% no Brasil, em comparação com o mesmo mês de 2011

Apesar da crise, Goiás é o Estado que mais emprega (Foto: Wagner Malagrine)

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Goiás247 - Dados divulgados hoje pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) revelam que Goiás foi o Estado que mais gerou postos no mercado durante o primeiro semestre (+6,87%) enquanto o Brasil começa a definhar: o saldo líquido de empregos criados com carteira assinada em junho apresentou uma queda de 44,08% na comparação com o mesmo mês de 2011.

Os acontecimentos no âmbito político que abalaram Goiás nem de longe foram suficientes para interromper a trajetória ascendente da economia: um vigor surpreendente, ainda mais diante dos revezes provocados pela crise financeira internacional. No primeiro semestre, o estado gerou 74.176 postos de trabalho. Já o País criou 120 mil novos empregos formais em junho, mas o resultado veio abaixo das estimativas de instituições do mercado financeiro, que projetavam a criação de 125 mil a 166 mil postos de trabalho.

Dentre os estados, Goiás obteve a maior expansão enquanto resultado concreto da política de fomento à economia por parte do Governo do Estado que, somente nos 10 primeiros meses do ano passado, já havia alcançado a marca de R$ 10 bilhões em investimentos privados. O montante chegou ao Estado por meio de mais de mil novas empresas que são algumas das responsáveis diretas pelo crescimento do emprego. Os setores que se destacam são: energia, mineração, alimentos, aeronáutico, automotivo, construção civil, cosméticos, farmacêutico, de bebidas e bens de capital.

Com Goiás na dianteira, os estados que obtiveram melhor resultado no semestre foram: Mato Grosso, 36.851 postos (+6,46%); Tocantins, 8.139 postos (+5,97%); Minas Gerais, 179.074 postos (+4,44%); Acre, 2.953 postos (+3,88%); Paraná, 89.121 postos (+3,56%); Pará, 22.364 postos (+3,23%); Santa Catarina, 57.504 postos (+3,11%); Amapá, 1.938 postos (+2,81%); São Paulo: 335.980 postos (+2,77%); Distrito Federal, 18.405 postos (+2,56%); Rio de Janeiro, 86.498 postos (+2,43%); Pernambuco, 8.750 postos (+0,68%); e Paraíba, 742 postos (+0,21%).

No Brasil, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelaram que assinaram contratos formais 1.732.327 trabalhadores no mês passado, enquanto 1.611.887 foram desligados. O resultado frustra as expectativas do mercado.

No primeiro semestre, o Brasil criou 1.047.914 novos postos de trabalho formal, segundo o Caged. Com isso, a quantidade de trabalhadores com carteira assinada teve uma alta de 2,76% sobre a quantidade registrada em dezembro de 2011.

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