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Após atraso do 13º, municipários falam em paralisação

Os municipários reagiram com indignação ao anúncio de que o pagamento do 13º salário não ocorrerá este ano pelo prefeito de Porto Alegre, José Fortunati; segundo Fortunati, o plano da Prefeitura era pagar o 13º com os recursos da tradicional antecipação do IPTU; atendendo a um pedido do prefeito eleito Nelson Marchezan Jr. (PSDB), Fortunati suspendeu a antecipação; em função disso, alegou que a Prefeitura não tem recursos para pagar a folha de dezembro e o 13° este mês; ainda segundo o anúncio feito por Fortunati, o pagamento do 13° ocorrerá somente no ano que vem, sem data fixada

01/11/2016 - PORTO ALEGRE, RS - Prefeito eleito da Capital, Nelson Marchezan Jr. visita José Fortunati na prefeitura / paço municipal Foto: Guilherme Santos/Sul21 (Foto: Leonardo Lucena)
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Sul 21 - Os municipários reagiram com indignação ao anúncio de que o pagamento do 13º salário não ocorrerá este ano, feito na manhã desta sexta-feira (2) pelo prefeito de Porto Alegre, José Fortunati. Segundo Fortunati, o plano da Prefeitura era pagar o 13º com os recursos da tradicional antecipação do IPTU. Atendendo a um pedido do prefeito eleito Nelson Marchezan Jr. (PSDB), Fortunati suspendeu a antecipação. Em função disso, alegou que a Prefeitura não tem recursos para pagar a folha de dezembro e o 13° este mês. Ainda segundo o anúncio feito por Fortunati, o pagamento do 13° ocorrerá somente no ano que vem, sem data fixada.

“Os funcionários do município estão extremamente indignados. Muitos querem fazer imediatamente uma paralisação”, disse Alberto Terres, diretor do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa). Em nota, o sindicato afirmou que a categoria não aceitará mais uma perda. “A Prefeitura Municipal já fez caixa à custa dos trabalhadores, parcelando a reposição da inflação da campanha salarial de 2015 e 2016. Não parcelar os salários e garantir o 13º foi um compromisso assumido pelo prefeito ao impor o pagamento parcelado da inflação”, afirmou o Simpa.

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“Só com o parcelamento da reposição da inflação entre os meses de maio, outubro, dezembro e janeiro, a Prefeitura economizou cerca de R$ 110 milhões,” assinalou Terres. “Não podemos pagar a crise da má gestão dos recursos públicos da Prefeitura. Se o governo combatesse os desvios de verbas públicas no DEP, FASC, SMS e Procempa, conforme apontados pela mídia, Tribunal de Contas e Ministério Público, garantiria a folha de pagamento do 13º”.

O Simpa já havia convocado uma assembleia para o dia 13 de dezembro para debater a ameaça de não pagamento do 13º em dezembro. Com o anúncio de Fortunati, a assembleia, que será realizada no Centro de Eventos do Parque Harmonia, ganhou nova dimensão. O sindicato também estuda a possibilidade de uma ação judicial para obrigar a Prefeitura a pagar o 13° em dezembro. Os municipários também estão se mobilizando para comparecer na sessão da próxima segunda-feira, na Câmara de Vereadores, quando deverá ser votado o orçamento da Prefeitura para 2017.

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