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      Após protesto, Sabesp abre 'canal de diálogo' com MTST

      Segundo Josué Rocha, do MTST, os diretores da Sabesp informaram que o problema de falta de água em alguns bairros da capital decorre "das modificações que estão fazendo na pressão de água e que, por isso, em alguns momentos do dia, não há água"; no entanto, os militantes afirmam que o "racionamento está acontecendo de maneira seletiva", afetando principalmente os bairros mais pobres da periferia

      Segundo Josué Rocha, do MTST, os diretores da Sabesp informaram que o problema de falta de água em alguns bairros da capital decorre "das modificações que estão fazendo na pressão de água e que, por isso, em alguns momentos do dia, não há água"; no entanto, os militantes afirmam que o "racionamento está acontecendo de maneira seletiva", afetando principalmente os bairros mais pobres da periferia (Foto: Roberta Namour)
      Roberta Namour avatar
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      Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil - Após protesto contra a falta de água e uma reunião de quase duas horas com diretores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) conseguiram abrir um canal de diálogo permanente com a empresa. Segundo Josué Rocha, do MTST, uma comissão do movimento foi recebida no final da tarde de ontem (25) por diretores da Sabesp e, durante a reunião, a empresa se comprometeu a construir um “canal de diálogo permanente nas regiões oeste, sul e leste da capital” para discutir os problemas de abastecimento de água em diversos bairros de São Paulo. A primeira reunião, segundo Rocha, foi agendada para o dia 7 de outubro. Até este momento, a empresa não confirmou o resultado da reunião.

      “Essas regiões vão apresentar suas reivindicações, em que bairros estão faltando água e vamos cobrar solução em cada caso”, disse Rocha, após a reunião. Entre as regiões afetadas, disse Rocha, estão a de Taboão da Serra [na Grande São Paulo), Paraisópolis e Jardim Colombo, Jardim Angela, Grajaú, Varginha, Cidade Tiradentes, Guaianazes e Itaquera.

      Segundo Rocha, os diretores informaram ao MTST que o problema de falta de água em alguns bairros da capital decorre “das modificações que estão fazendo na pressão de água e que, por isso, em alguns momentos do dia, não há água, mas sabemos que isso é o racionamento”, disse Rocha. Os integrantes do MTST reclamam que o “racionamento está acontecendo de maneira seletiva”, afetando principalmente os bairros mais pobres da periferia da capital paulista.

      Após a reunião, os integrantes do MTST saíram em caminhada da sede da Sabesp até a Marginal Pinheiros, interditando a pista local, sentido Castello Branco. Depois, eles retornaram para o Largo da Batata, onde o protesto de hoje teve início. O ato reuniu, segundo a organização do movimento, e também segundo a Polícia Militar, cerca de 5 mil pessoas e transcorre de forma pacífica.

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