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Após ser detonada, Riachuelo recolhe roupa associada ao Holocausto

Esta não é a primeira vez que marcas de roupas são acusadas de fazer alusões insensíveis à história

À esquerda roupa exposta na Riachuelo; à direita imagem do Museu do Holocausto (Foto: Riachuelo/Divulgação/Tomaz Silva/Agência Brasil/Montagem)

247 - Após a Riachuelo, do empresário bolsonarista Flávio Rocha, disponibilizar à venda um conjunto listrado que gerou associações com os uniformes usados por prisioneiros em campos de concentração, a rede mandou recolher as peças disponíveis em seus estoques.

"A escolha do modelo das peças e da cartela de cores realmente foi uma infelicidade, e gostaríamos de reforçar que todas as peças já estão sendo retiradas das nossas lojas e ecommerce”, diz um trecho do comunicado oficial da loja. 

Esta não é a primeira vez que marcas de roupas são acusadas de fazer alusões insensíveis à história. Em 2018, a Lança Perfume, uma marca brasileira, enfrentou críticas similares por peças que lembravam uniformes militares, assim como o uso da Cruz de Ferro, que foi associada ao nazismo, apesar de sua origem anterior.