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Armando cobra explicações sobre jato do PSB

O candidato ao Governo de Pernambuco, senador Armando Monteiro Neto (PTB), cobrou explicações do adversário e ex-secretário da fazenda Paulo Câmara (PSB) sobre a compra e doação do jato Cessna PR-AFA, utilizado na campanha presidencial do PSB e que caiu em Santos, litoral de São Paulo, no dia 13 de agosto matando o ex-governador Eduardo Campos e outras seis pessoas; o petebista também cobrou esclarecimentos quanto a concessão de incentivos fiscais do Governo do Estado para a Bandeirantes Pneus, empresa suspeita de lavar dinheiro para a campanha presidencial do PSB.

Eduardo Campos (Foto: Edson Silva/Folhapress)
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Pernambuco 247 - O candidato ao Governo de Pernambuco, senador Armando Monteiro Neto (PTB), cobrou explicações do adversário e ex-secretário da fazenda Paulo Câmara (PSB) sobre a compra e doação do jato Cessna PR-AFA, utilizado na campanha presidencial do PSB e que caiu em Santos, litoral de São Paulo, no dia 13 de agosto matando o ex-governador Eduardo Campos e outras seis pessoas. Armando também cobrou esclarecimentos quanto a concessão de incentivos fiscais do Governo do Estado para a Bandeirantes Pneus, empresa suspeita de lavar dinheiro para a campanha presidencial do PSB.

Em uma coletiva realizada nesta terça-feira (9), Armando cobrou explicações sobre a concessão de benefícios fiscais pelo Governo de Pernambuco para a empresa Bandeirantes Pneus, que esteve envolvida na negociação para a compra do avião. A empresa, que respondia a processos de sonegação fiscal, conseguiu ampliar os benefícios fiscais que estavam prestes a vencer em 2011. Na época, o decreto foi assinado pelo então governador Eduardo Campos pelo secretário da Fazenda, Paulo Câmara; Câmara já afirmou em ocasiões anteriores que a concessão dos benefícios aconteceu de forma transparente.

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"Queremos oferecer a oportunidade de que eles possam nos trazer mais informações", disse Armando. "Como conceder benefícios a uma empresa inidônea? Que já estava sendo avaliada?", questionou. "Como avaliar fatos de compra de avião por empresas fantasmas de Pernambuco", disparou. O petebista subiu o tom ao pedir que que o adversário informe se ele sabia quem era o proprietário da aeronave, uma vez que já havia viajado no avião por ocasião de uma agenda de campanha no município de Serra Talhada, em julho.

"Tendo o atual candidato e antigo secretário admitido que voou no avião cujo um dos coproprietários é exatamente o titular dessa empresa que recebeu incentivos, há um esclarecimento que ainda não estava sendo comentado pelo candidato. Sabia ele de quem era a propriedade do avião? Por que esse voo ou a despesa a ele correspondente não constou da declaração de gastos da campanha até o presente momento?", sapecou.

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Armando evitou dirigir suas críticas ao governador João Lyra (PSB), que foi vice de Campos por sete anos, alegando que o uso do avião não foi feito mediante uma ação institucional do Estado. O senador, que é aliado da presidente Dilma Rousseff (PT) também refutou as insinuações de que o avião teria sido sabotado de maneira a cair durante o voo. "Nós queremos nesse momento repelir as acusações que foram feitas de forma descabida com a oposição. Os fatos foram todos eles trazidos", disse. "Acho que a opinião pública de Pernambuco deseja mais respostas, inclusive os fatos mais novos", complementou.

 

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