Armando, sobre Istoé: "Candidatura incomoda"
Relacionado pela revista em lista de integrantes de uma suposta bancada do contraventor Carlinhos Cachoeira, deputado afirma que inclusão de seu nome na reportagem é uma “maldade plantada” por adversários em retaliação à sua pré-candidatura ao governo de Goiás: “Isso é uma prova de que estou metendo medo, porque diferente de tantos, tenho propostas, conteúdo”; o parlamentar diz não ter qualquer proximidade com Cachoeira: “Nunca me relacionei, seja social, política ou profissionalmente nem hoje nem no passado”
Realle Palazzo-Martini (do Goiás247) - O deputado Armando Vergílio (SDD-GO) rebateu com veemência ao Brasil247 na manhã deste sábado (19) alegação da Revista Istoé de que seria uma “promessa” em eventual bancada parlamentar a ser eleita com o apoio de Carlinhos Cachoeira em Goiás. “É matéria encomendada, maldade plantada”, disparou o parlamentar. Na reportagem “A musa do bicho entra na política”, a publicação destaca em sua mais recente edição o ingresso de Andressa Mendonça, mulher do contraventor, no PSL, com vistas a uma suposta disputa à Câmara dos Deputados.
“Não conheço. Nunca me relacionei, seja social, política ou profissionalmente com o senhor Cachoeira nem hoje nem no passado”, disse Armando. O deputado, que controla o neonato Solidariedade no Estado, atribui a inclusão de seu nome na revista à “maledicência” de adversários depois do anúncio de que pretende se candidatar ao governo de Goiás nas próximas eleições. “Minha candidatura incomoda. Ninguém chuta cachorro morto. Isso é uma prova de que estou metendo medo, porque diferente de tantos, tenho propostas, conteúdo; tenho um projeto para Goiás”, diz.
Armando confirma que foi procurado por Istoé. A primeira pergunta, disse, foi se ele confirmava a pré-candidatura a governador. Depois, foi questionado sobre uma eventual coligação entre o SDD e o PSL no Estado e se estaria disposto a conversar com o presidente do partido em Goiás, Dário de Paiva. “Disse que conversaria sem problemas, numa composição para a disputa majoritária, já que nas proporcionais ainda dependeria de avaliações. Foi quando ela me questionou se eu conhecia o senhor Cachoeira e sua esposa, no que eu neguei”.
A revista discorre sobre um suposto “plano elaborado pelo bicheiro para se reaproximar do centro do poder”. Projeto este cujo caminho seria “remontar sua bancada no Congresso”, com Andressa como ponta de lança.
No hipotético grupo político de Cachoeira Istoé insere os deputados Rubens Otoni (PT-GO) e Sandes Júnior (PP-GO), ambos investigados e inocentados pelo Conselho de Ética da Câmara por suposta relação imprópria com o contraventor. Também Carlos Lereia (PSDB-GO), que declarou manter relação de amizade com Cachoeira, confissão que pode lhe render uma suspensão de 90 dias de mandato, segundo decisão da Comissão de Ética. O tucano vai recorrer ao Plenário.
Istoé diz ainda que o projeto de Cachoeira prevê a cooptação de seis siglas partidárias, entre elas o PMN e o SDD de Armando (que foi eleito pelo PMN e depois ingressou no PSD antes de chegar ao Solidariedade). O deputado, porém, sequer chega a ser citado no texto. Seu nome está relacionado em um quadro onde a revista o inclui como “promessas para as urnas”, ao lado de Andressa, de Antônio Gomide (PT) -- prefeito de Anápolis e um entre os nomes citados à disputa ao governo de Goiás -- e o empresário Walter Paulo Santiago (PMN).
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