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Até Rodorval Ramalho faz críticas ao prefeito João Alves Filho

Conhecido por seus pesados artigos contra os governos do PT publicados no Cinform, o sociólogo Rodorval Ramalho muda o tema da sua coluna por uma semana para apontar problemas diversos na forma de administrar do prefeito João Alves Filho, a quem faz diversos desafios: cobra uma auditoria externa para provar o rombo deixado na prefeitura e sugere que João dê um choque de transparência em sua administração; "nas atuais circunstâncias, de hegemonia petista na política brasileira (não se iludam com as ruas), gente como João Alves deveria servir, pelo menos, para um combate "administrativo" contra o lulo-petismo. Mas nem para isso essa gente do DEM e do PSDB tem apresentado viabilidade", afirma

Até Rodorval Ramalho faz críticas ao prefeito João Alves Filho

Sergipe 247 - O sociólogo Rodorval Ramalho, colunista da página 2 do principal caderno do jornal Cinform, é conhecido por suas críticas (sempre muito ácidas) contra os governos do PT. Ele deixa claro sua antipatia pelo ex-presidente Lula, pela presidente Dilma e por qualquer figura política que esteja associada ao partido. Ramalho é professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e declaradamente de posição política de direita. Na edição desta semana do jornal, ele surpreende ao "esquecer" o PT por uma semana e direcionar sua artilharia ao governo do prefeito João Alves Filho (DEM) em Aracaju.

Intitulado "A Buracaju do Negão", o texto provoca o demista a provar que encontrou as finanças da prefeitura em situação ruim, como alardearam - e ainda alardeiam - os atuais gestores.  "Só acreditaria na versão do prefeito se ele tivesse a iniciativa (e a coragem) de abrir a contabilidade a uma auditoria feita por uma empresa de idoneidade pública reconhecida. Até o momento, parece-me choradeira de quem não tinha um plano específico para governar a cidade", afirma.

Para Rodorval Ramalho, "já são sete meses de administração e os indícios do que temos pela frente não são nada animadores". Ele ressalta que neste período, "não se observa nenhum impacto positivo no cotidiano do município". Sobrou ironia até para a senadora Maria do Carmo, esposa do prefeito. "Apesar de muito experiente na administração pública - três mandatos de governador, ministro de Estado e prefeito - o marido da senadora invisível parece não saber ainda o que fará com a cidade". 

Ele faz um desafio a João: "O que o prefeito perderia com um choque de transparência na administração? Financiamento para futuras campanhas? Prejudicaria a própria família ou alguns aliados?". E provoca mais: "Nas atuais circunstâncias, de hegemonia petista na política brasileira (não se iludam com as ruas), gente como João Alves deveria servir, pelo menos, para um combate "administrativo" contra o lulo-petismo, já que ninguém espera que ele se posicione de maneira firme e inteligente no debate ideológico. Mas nem para isso essa gente do DEM e do PSDB tem apresentado viabilidade".

Para Ramalho, "o Negão começou mal a gestão dele, muito mal". "Não tem feito nada de significativo no varejo nem no atacado. Culpar o antecessor e falar de futuro é muito pouco. Como é risível, igualmente, justificar que ainda está "arrumando a casa". Insisto: o prefeito e o vice-prefeito estão em fim de carreira, já passaram por inúmeras experiências na administração pública. Sendo assim, nada justifica o amadorismo, a surpresa, a estupefação, o improviso e, sobretudo, a falta de iniciativas concretas e específicas à frente dos destinos da capital", afirma.