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      Atingidos pela barragem de Fundão temem atraso na construção de obras

       Atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas, reclamam que a mineradora Samarco não está cadastrando algumas famílias que têm direito a indenizações; moradores temem que não fique pronto a tempo o Novo Bento Rodrigues, em homenagem ao distrito destruído pelo “mar de lama”; a empresa tem até julho de 2019 para cumprir o compromisso; cerca de 300 famílias de oito vilarejos atingidos estão vivendo em casas alugadas e mais de 1030 sobrevivem com um auxílio financeiro que abrange um salário mínimo, mais 20% por dependente e uma cesta básica

       Atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas, reclamam que a mineradora Samarco não está cadastrando algumas famílias que têm direito a indenizações; moradores temem que não fique pronto a tempo o Novo Bento Rodrigues, em homenagem ao distrito destruído pelo “mar de lama”; a empresa tem até julho de 2019 para cumprir o compromisso; cerca de 300 famílias de oito vilarejos atingidos estão vivendo em casas alugadas e mais de 1030 sobrevivem com um auxílio financeiro que abrange um salário mínimo, mais 20% por dependente e uma cesta básica (Foto: Leonardo Lucena)
      Leonardo Lucena avatar
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      Minas 247 - Atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, em novembro de 2015, reclamam que a mineradora Samarco não está cadastrando algumas famílias que têm direito a indenizações. Moradores temem que não fique pronto a tempo o Novo Bento Rodrigues, em homenagem ao distrito destruído pelo “mar de lama”. A empresa tem até julho de 2019 para cumprir o compromisso. Cerca de 300 famílias de oito vilarejos atingidos estão vivendo em casas alugadas e mais de 1030 sobrevivem com um auxílio financeiro que abrange um salário mínimo, mais 20% por dependente e uma cesta básica. De acordo com os afetados pela catástrofe, 40 famílias que deveriam receber ajuda da Samarco ainda foram cadastradas. O rompimento foi a maior tragédia ambiental da história do País - 19 pessoas morreram.

      Segundo os moradores dos distritos de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, a documentação para fazer as obras, como a licença ambiental, não está pronta.

      A Samarco e vários moradores fizeram um acordo sobre o local onde as vilas serão reconstruídas, mas a comunidade quer frequentar o espaço onde um dia existiu Bento Rodrigues.

      “Continuar tendo acesso, poder pernoitar inclusive lá, que a gente vem fazendo. E comemorar as nossa festas. Comemorar os nossos aniversários, passar finais de semana. Enfim, toda prática que a gente tinha costume, tem costume de fazer lá, poder permanecer fazendo”, disse Mauro Marques da Silva, representante dos atingidos pela barragem. O relato é do G1.

      “Tem famílias que têm que ser reconhecidas pelo auxílio, que perderam emprego, que perderam renda”, disse a representante dos atingidos de Paracatu de Baixo, Maria Do Carmo D'Ângelo

      A Fundação Renova informou que o cadastro está sendo revisto pela Comissão dos Atingidos de Mariana, junto com o Ministério Público de Minas Gerais.

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