Audiência vai detalhar rombo no Igeprev, que pode chegar a R$ 16 bilhões
A pedido do deputado Paulo Mourão (PT), a Assembleia Legislativa vai discutir nesta terça-feira, 23, a situação do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado (Igeprev); foram convidados cerca de 30 entidades, entre órgãos de controle, sindicatos e associações ligados aos servidores públicos estaduais; segundo Paulo Mourão, o Igeprev só tem condições de pagar aposentadorias aos servidores públicos estaduais até 2018; "Esses são dados do Ministério da Previdência Social. O rombo pode chegar a R$ 16 bilhões", afirmou
Tocantins 247 - A atual situação do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins (Igeprev) será discutida em audiência pública na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 23, a partir das 14 horas.
O pedido de audiência pública foi feito pelo deputado Paulo Mourão (PT), líder do governo na Casa, que foi o primeiro a denunciar as perdas de recursos do Igeprev resultado de investimentos em fundos sem rentabilidade. "O Igeprev só tem condições de pagar aposentadorias aos servidores públicos estaduais até 2018. Esses são dados do Ministério da Previdência Social. O rombo pode chegar a R$ 16 bilhões", afirmou Mourão.
Para a audiência pública foram convidados o Presidente do Igeprev, o Presidente do Tribunal de Contas, o representante do Ministério Público Estadual e o representante da Ordem dos Advogados do Brasil. Também foram convidados para audiência todos os representantes de sindicatos e associações ligados aos servidores públicos estaduais, num total de cerca de 30 entidades.
Segundo o deputado petista, nos anos de 2011 e 2012, o Igeprev efetuou investimentos que provocaram perdas multimilionárias ao seu patrimônio, através de aplicações irregulares, em fundos de riscos, sem atender à legislação do Conselho Monetário Nacional (CMN), bem como ao próprio Conselho de Previdência do órgão. Por conta dessas aplicações irregulares do Igeprev, o Estado ficou impedido de renovar o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), junto ao Ministério da Previdência Social, documento sem o qual o Estado não poderia receber verbas de transferências voluntárias e firmar convênios e investimentos.
Sindicância interna do Igeprev sobre as aplicações realizadas entre 2011 e 2014, nos governos de Siqueira Campos (PSDB) e Sandoval Cardoso (SD), apontou que do total de investimentos realizados, R$ 263 milhões não podem mais ser recuperados. Este prejuízo pode chegar a R$ 1,7 bilhão, segundo a sindicância do órgão (leia mais).
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