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      Aumento no IPTU: Paulo Garcia tem semana decisiva

      Prefeito começa dezembro com um grande problema para resolver; a Câmara Municipal sinalizou que não aprova o reajuste de 60% no valor do IPTU; na semana passada, projeto de lei ficou parado na Comissão de Constituição de Justiça e não teve tramitação; Paulo Garcia sofre com a rebeldia de sua própria base aliada, que defende um aumento de 30%, assim como o Bloco Moderado; petista tem duas opções: ou recua no valor e tenta aprovar o reajuste menor ou compra a briga com a Casa e aprofunda a crise com os vereadores e a sociedade goianiense

      paulogarcia (Foto: José Barbacena)
      José Barbacena avatar
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      Goiás247 - Esta semana é decisiva para o prefeito Paulo Garcia (PT) no que diz respeito ao projeto de sua autoria que prevê o aumento de 60%, em 2015, e mais 30% no próximo ano, no valor do IPTU.

      Há dias o petista trava um embate contra os vereadores, inclusive os da sua base aliada. A Câmara Municipal considera o reajuste abusivo e os vereadores, temendo a rejeição da sociedade na próxima eleição, estão enfrentando Paulo Garcia e defendem que o aumento seja revisto.

      Os vereadores da base e o chamado "Bloco Moderado" sinalizam que aprovariam um aumento de 30% no valor do imposto. Tanto Paulo Garcia quanto o secretário de Finanças, Jeovalter Correia, vinham afirmando que a prefeitura não recuaria no projeto de lei e os 60% seriam mantidos.

      Na semana passada, os vereadores então decidiram reagir. A matéria, que precisa ser aprovada até o dia 20 para valer em 2015, ficou parada na Comissão de Constituição e Justiça, presidida pelo vereador Carlos Soares (PT). Trancar o projeto foi a forma que os vereadores encontraram de mandar o recado ao prefeito.

      Paulo Garcia diz nos bastidores que pode vetar alterações no texto. O presidente da Casa, Clécio Alves (PMDB), afirma que é a Câmara, no final, quem aprova ou não este veto. A briga de forças nunca esteve tão escancarada nos últimos anos. O prefeito não tem mais incidência sobre sua base e se vê acuado.

      Uma coisa é certa: o reajuste de 60% não passa na Câmara e Paulo Garcia terá que decidir o que fazer neste começo de dezembro. Recuar e diminui o valor do reajuste ou insiste no projeto e aprofunda uma crise grave com a Câmara e o povo goianiense. 

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