Autoridades e sociedade debatem segurança pública na Capital

Tocantins 247 - A falta de segurança pública no Estado e na Capital foi tema de audiência pública nessa terça-feira, 18, na Câmara Municipal de Palmas. O evento contou com a presença de representantes da Secretaria Estadual de Segurança Pública, Secretaria Municipal de Segurança, Defesa Civil e Trânsito, Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Metropolitana, secretários, juízes, delegados, deputados, vereadores e comunidade em geral.

O vereador Joel Borges (PMDB), que apresentou requerimento para a realização da audiência, abriu os trabalhos defendendo um modelo preventivo de policiamento. "Não estamos aqui para confrontar com as forças policiais mas para buscar soluções para a questão da violência na Capital, com a integração conjunta das forças policiais", ressaltou.

O deputado estadual Sargento Aragão (Pros) destacou a falta de contingente policial, defendeu a realização de concurso público para a Polícia Militar e melhor aparelhamento das forças policiais. "É preciso combater o crime e a violência com uma polícia altamente preparada."

O secretário municipal de Segurança, Defesa Civil e Trânsito, Claudemir Portugal, pontuou o trabalhos que vêm sendo desenvolvido pelo município no combate ao crime. Portugal destacou o trabalho desenvolvido pela Guarda Metropolitana da Capital, inclusive no combate aos crimes ambientais. "São homens preparados que estão à disposição da sociedade e vêm realizando um excelente trabalho no combate a diversos delitos na Capital."

Ainda de acordo com o secretário, o combate à violência na Capital deve ser intensificado com a implantação do projeto Crack é Possível Vencer" em parceria com os governos Federal e Estadual, destacando a instalação de vinte novas câmeras nos pontos mais críticos da Região Sul da Capital.

O procurador do Estado Marco Antônio Bezerra destacou a falta de um projeto político para a segurança pública. De acordo com Bezerra, é preciso investir em novas tecnologias e realizar blitze noturnas pela Polícia Militar e mapear as áreas de maior violência na Capital.

Durante a audiência, foi aberto espaço para que a população se pronunciasse com perguntas aos representantes da mesa. Todas as sugestões e questionamentos foram gravados e serão repassados às autoridades competentes.