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Avisa lá que eu não vou

Depois de deixar claro que não se envolveria na disputa pela Prefeitura de São Paulo, a presidente Dilma Rousseff está cautelosa quanto a Belo Horizonte; tudo indica que o amigo Patrus não vai contar com sua presença; e aqui em Salvador, que será de Pelegrino, que já não conta com Wagner?

Avisa lá que eu não vou (Foto: Divulgação)
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Romulo Faro_Bahia 247

A presidente Dilma Rousseff (PT) avisou logo no início das campanhas Brasil a fora que não participaria da caminhada de seu correligionário pela Prefeitura de São Paulo, o ex-ministro Fernando Haddad. A chefe da nação, aliás, havia afirmado que não subiria a nenhum palanque, com exceção do de Patrus Ananias, em Belo Horizeonte.

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A candidatura que chegou a ser atrelada à presidente como a que ela mais queria que decolasse, agora, corre o risco de não ter seu empenho. Reportagem do Minas 247 dá conta de que sua participação na campanha do aliado e amigo está sendo reavaliada.

O problema em Minas Gerais é parecido com o de Salvador. Aliados da presidente avaliam que não vale a pena nacionalizar uma disputa onde seu provável rival em 2014, o senador Aécio Neves (PSDB), apoia o candidato Marcio Lacerda, do PSB do governador de Pernambuco e liderança socialista em ascensão, Eduardo Campos.

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Lacerda, até então, é o favorito na capital mineira, com 43% das intenções de voto e, numa recente pesquisa Datafolha, foi o prefeito com melhor avaliação no Brasil.

Por aqui, como o Bahia 247 já noticiou, o negócio anda mesmo complicado para o candidato petista Nelson Pelegrino. Depois de adotar a estratégia de não utilizar a imagem do governador Jaques Wagner (PT) nem mesmo em suas peças publicitárias, Pelegrino amarga o duro posicionamento de Dilma Rousseff de não aparecer por aqui.

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O petista não pode usar e abusar da imagem de Wagner porque o líder petista nordestino tem sido recebido com vaias pelos baianos na maioria das suas aparições. O inferno astral do governador começou no início do ano com a greve da PM e ganhou corpo com a paralisação histórica de 115 dias dos professores da rede pública estadual de ensino.

O problema de Dilma vir aqui é o fato de o PMDB, o partido do vice-presidente da República, Michel Temer, ter candidato, o radialista e ex-prefeito Mário Kertész, amigo pessoal do ex-ministro e atual vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, Geddel Vieira Lima.

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A esperança de Nelson Pelegrino, que disputa o comando do Executivo da capital baiana pela quarta vez, está toda depositada no ex-presidente Lula. As lideranças baianas garantem que o "companheiro" estará de mãos dadas com Pelegrino. Já se passou um mês de campanha e até agora, nada.

A julgar pelo cenário de São Paulo e do nosso vizinho Minas Gerais, a saia justa de Dilma e do PT é causada pelas candidaturas muito competitivas dos principais partidos que compõem sua base aliada no Congresso.

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