Bahia é líder em EAD no Nordeste

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Impulsionada pelo crescente uso da internet em diversos dispositivos eletrônicos, a Educação à Distância (EAD) vai dobrar o número de alunos no país até 2020, passando dos atuais 1 milhão de estudantes para 2 milhões e podendo alcançar o contingente de 2,5 milhões. Na Bahia, que lidera o ranking de EAD na região Nordeste, de cada quatro alunos matriculados numa instituição de ensino superior, um faz EAD.

Os números foram apresentados na manhã desta quinta-feira (6) pelo diretor de Planejamento e Análise de Mercado da Laureate do Brasil, Luiz Felipe Trivelato, no encerramento do encontro de reitores da instituição, no campus do Costa Azul da Universidade Salvador (UNIFCAS), que também integra a Rede Laureate.

Trivelato apontou as principais razões pela escolha dos cursos de EAD: flexibilidade nos horários, crescimento da internet, o que permite estudar numa ferramenta mais próxima do cotidiano e preços mais acessíveis.

O especialista em EAD enumera ainda as vantagens dessa modalidade de ensino, como estudar no momento em que se quer, facilidade de revisão constante e uso do computador para criar situações de aprendizado, a exemplo de jogos simulados, videogames e fontes de pesquisas.

Segundo Trivelato, a ideia de que o EAD não prepara os alunos adequadamente como os cursos presenciais é um mito superado pela realidade. "A média dos alunos de EAD em exames públicos, como o Enade, tem sido superior à média dos estudantes dos cursos presenciais", exemplifica.

Ele ressalta que "como todo conceito novo, a EAD teve seus questionamentos, que vêm sendo superados, inclusive pelo mercado de trabalho".

"Hoje, o mercado está cada vez mais indiferente se o formando é egresso de cursos presenciais ou de EAD, já que os diplomas não são diferenciados. Nos Estados Unidos, por exemplo, os cursos têm a mesma qualidade e o preço da EAD é maior", observa Trivelato.

Ele informa que a predominância da EAD abrange cursos de pedagogia, letras administração e tecnólogos em processos e recursos gerenciais; entre outros que não dependem tanto de práticas laboratoriais intensivas, quanto das engenharias e a área de saúde.