Bahia tem aumento de sequestros-relâmpago
Em 2013, 64 ocorrências já foram registradas, média de 12,8 registros por mês; em todo o ano passado, a média ficou em 10,9 casos mensais – 131 crimes desta modalidade; "Há falhas na segurança só tratadas após o crime acontecer. Vemos bom aparato no interior dos estabelecimentos, mas pouca ou nenhuma cobertura no entorno deles", afirma o coordenador do Observatório de Segurança Pública da Bahia, Carlos Alberto Costa Gomes
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Bahia 247
Dados do Centro de Documentação e Estatística Policial (Cedep), da Secretaria da Segurança Pública (SSP), publicados em matéria do jornal A Tarde, revelam que aumentou a média mensal de vítimas de sequestro-relâmpago na comparação com o ano de 2012.
Em 2013, 64 ocorrências já foram contabilizadas, o que representa média de 12,8 registros por mês. Em todo o ano passado a média ficou em 10,9 casos mensais – 131 crimes desta modalidade.
Reportagem de A Tarde mostra que os casos de extorsão mediante sequestro – quando um criminoso retém uma pessoa para obter vantagem financeira – cresceram 17% no ano passado, em comparação com 2011. Em 2012, foram registrados 41 casos, enquanto no ano anterior sete ocorrências a menos (35 no total). Este ano, já foram computados 18 casos, de janeiro a maio.
De acordo com a assessoria de comunicação da SSP, pelo menos nos últimos dois anos não foram registrados casos do sequestro considerado "clássico", quando o criminoso priva a vítima de liberdade, mantendo-a em cativeiro, para exigir resgate.
Para combater esses tipos de crime, o Estado oficializou a criação, no último mês de abril, do Núcleo Antissequestro e de Repressão aos Crimes de Extorsão, que funciona subordinado à Coordenação de Operações Especiais (COE).
Para o coordenador do Observatório de Segurança Pública da Bahia, Carlos Alberto Costa Gomes, a criação do órgão é positiva, no entanto, a medida deveria ser acompanhada de uma série de iniciativas para prevenir os ataques.
"Há falhas na segurança só tratadas após o crime acontecer. Vemos bom aparato no interior dos estabelecimentos, mas pouca ou nenhuma cobertura no entorno deles", opinou. Investimentos em serviços de inteligência, mapeamento de áreas vulneráveis e formação de policiais especializados são pontos sugeridos pelo especialista.
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