Bamin diz que construção do Porto Sul está mantida
"É lógico que a empresa estava ansiosa para desenvolver o projeto, queria começar o mais rapidamente possível e isto daí é frustrante, mas não quer dizer que o projeto tenha perdido atratividade", explicou o presidente da Bahia Mineração (Bamin), José Francisco Viveiros, sobre nota da ENRC, controladora da empresa, que pôs em xeque a continuidade do projeto por causa do adiamento do início do transporte de minérios de 2014 para 2015
Bahia 247
Um comunicado da empresa de consultoria ENRC (controladora) da Bahia Mineração (Bamin) no início do mês pôs em xeque a permanência da construtora no projeto de implantação do Porto Sul, em Ilhéus, por conta do adiamento no início da exportação do minério de ferro de 2014 para o final de 2015. Investimento é da ordem de R$ 5 bilhões.
Contudo, o presidente da Bamin, José Francisco Viveiros, garante que todo o projeto está mantido e justificou a nota da ENRC com o estado de 'frustração' por conta do atraso. "É lógico que a empresa estava ansiosa para desenvolver o projeto, queria começar o mais rapidamente possível e isto daí é frustrante, mas não quer dizer que o projeto tenha perdido atratividade", disse em entrevista ao jornal A Tarde.
A liberação da licença provisória do Ibama parece ter dado uma injeção de ânimo na construtora. Segundo Viveiros, o projeto Pedra de Ferro, que a Bamin está desenvolvendo na Bahia, é um dos "melhores projetos do mundo" na atualidade. "Isso é sempre um atrativo para implantarmos tudo o mais rápido possível e colocarmos na prática o que vimos falando há tanto tempo".
"Existe às vezes uma impaciência, as pessoas querem fazer acontecer mais rápido, mas entendemos que é importante discutir a viabilidade ambiental do projeto, que foi o que ficou definido", completou Viveiros.
Ainda sobre a nota da controladora ENRC, o presidente da Bamin disse que houve um desencontro em relação ao comunicado. "É impossível que isso venha acontecer pela qualidade do projeto, do minério e da logística que está sendo implantada", garantiu.
Novas etapas
De acordo com Viveiros, seria imprudente estabelecer um cronograma para a implantação no momento. O início das obras para a construção do terminal ainda depende da liberação de uma licença de instalação, além de autorizações do Patrimônio da União, Marinha e a compra do terreno.
"O que eu posso dizer é o seguinte: no que depender de nós, seremos os mais ágeis possíveis. Não temos nenhuma ideia de demorar além do estritamente necessário". Informações do jornal A Tarde.
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