Bancada de Alagoas negocia cargos com Temer
Correios, Caixa Econômica, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Eletrobras, Incra e o INSS fazem parte dos cargos federais que vão mudar de comando e estão sendo negociados em Brasília pela bancada federal alagoana e o presidente interino Michel Temer; o Porto de Maceió e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) não entram nessa divisão
Alagoas 247 - Dezesseis cargos federais vão mudar de comando em Alagoas. A mudança deve ocorrer, no máximo, em um mês e faz parte das negociações entre a bancada federal e o governo do presidente interino Michel Temer. As conversas estão acontecendo em Brasília, onde ontem à tarde houve mais uma rodada de discussão entre os parlamentares nesse sentido.
Dos 16 cargos, fazem parte Correios, Caixa Econômica, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério do Desenvolvimento Agrário, Eletrobras, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), INSS (confira na tabela). Porto de Maceió e Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), de acordo com o coordenador da bancada federal em Alagoas, deputado Ronaldo Lessa (PDT), não entram na divisão de cargos. As indicações, feitas pelo deputado Marx Beltrão (PMDB) e pelo senador Benedito de Lira (PP), serão mantidas. No caso dos demais cargos, as mudanças virão a partir das conversas entre os integrantes da bancada.
Segundo o deputado Ronaldo Lessa, a divisão dos cargos será feita da seguinte forma: “Cada um apresenta a sua proposta, como é que quer, e se houver mais de um solicitando aquele órgão, a gente senta para tentar fazer uma negociação. Quando dois pedem a mesma coisa, senta-se para chegar a uma conclusão”, informou.
Se não houver consenso em relação à ocupação de determinados cargos, Ronaldo Lessa afirma que a decisão caberá ao próprio presidente da República. “Se não for amigável, e meu papel de coordenador vai até aí, tentar conciliar, quando o conflito continua, quem decide é o presidente ou quem ele delegue. Aí eu passo para o Planalto resolver. Não sou eu quem posso decidir”, ressaltou.
Da divisão, observa Ronaldo Lessa, só participará quem apoia o governo de Temer. “Só participa quem apoia. Menos eu, que não apoio, mas tenho que estar lá porque sou coordenador da bancada. Mas geralmente é com a base de apoio que se dá divisão dos cargos”, disse.
Com gazetaweb.com
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