Bancários vão iniciar greve na Bahia
"A radicalização é necessária para desmascarar os banqueiros, que adotaram o discurso de que não é possível conceder aumento real por conta da redução dos juros imposta pelo governo federal. O que é um verdadeiro absurdo, pois a medida beneficia a população e não afeta o rendimento das empresas, que é cada vez mais bilionário", diz Emanoel Souza, presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe
Bahia 247
Os bancários baianos se reuniram em assembleia na noite desta quarta-feira (12) e decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça (18). Eles rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 6%, apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
A categoria se reúne em nova assembleia em Salvador na segunda-feira (17) para organizar a paralisação no estado. Entre as principais reivindicações, estão o reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%), PRL de três salários mais R$4.961,25 e a adoção do salário mínimo de R$ 2.416,38 e do vale alimentação de R$ 622.
De acordo com o presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, a decisão antecipada pela greve cumpre as determinações legais de antecedência de 72 horas e possibilita ampliar o apoio de outras classes profissionais.
"A radicalização é necessária para desmascarar os banqueiros, que adotaram o discurso de que não é possível conceder aumento real por conta da redução dos juros imposta pelo governo federal. O que é um verdadeiro absurdo, pois a medida beneficia a população e não afeta o rendimento das empresas, que é cada vez mais bilionário", disse Emanoel em matéria publicada no jornal A Tarde.
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