Banco e funcionários tomam calote de 16 municípios
O Banco Gerador tenta reaver mais de R$ 1,8 milhão de 16 prefeituras e câmaras municipais dos estados do Rio Grande do Norte, Maranhão, Bahia, Pará e Minas Gerais referentes a descontos feitos junto a funcionários públicos para pagamento de empréstimos consignados em folha; os valores, embora recolhidos não foram repassados para a instituição financeira; caso foi denunciado aos respectivos ministérios públicos estaduais para que sejam apurados crimes de improbidade administrativa e de apropriação indébita
PE247 - O Banco Gerador tenta reaver mais de R$ 1,8 milhão de 16 prefeituras e câmaras municipais de cinco estados, referentes a descontos feitos junto a funcionários públicos para o pagamento dos empréstimos consignados em folha e que não foram repassados à instituição financeira. De acordo com matéria veiculada pelo Blog do Jamildo, o Banco Gerador denunciou o caso, que envolve municípios dos estados do Rio Grande do Norte, Maranhão, Bahia, Pará e Minas Gerais, aos respectivos Ministérios Públicos Estaduais para que sejam apurados crimes de improbidade administrativa e de apropriação indébita.
“O instituto do crédito consignado foi um marco para democratizar o crédito no Brasil e não podemos deixar que maus gestores estraguem essa conquista", disse a gerente jurídica do Banco Gerador, Jamila Rocha Ferreira, em entrevista ao blog. O banco busca reaver o dinheiro junto aos municípios da Bahia de Nova Triunfo, Sítio do Quinto, Esplanada, Almadina, Baixa Grande, São Félix, Sítio do Mato, Itanagra e Paratinga. Já no Maranhão, os casos ocorreram nas cidades de Presidente Sarney e Bela Vista; Em Minas Gerais, na cidade de Mathias Lobato; No Pará, em Colares e Oeiras do Pará e, no Rio Grande Norte foi citado o município de Serra de São Bento. O banco possui um total de 449 empréstimos consignados junto aos servidores destes municípios que somam R$ 1.866.737,73.
“O fato causa desgaste ao servidor diante da instituição. Nós estamos preocupados em passar a mensagem para a sociedade e protocolamos, no Ministério Público, a denúncia. O prefeito ou presidente da Câmara têm que responder porque não repassaram ao banco os recursos e se foram descontados dos servidores. A nova realidade política exige que o gestor seja mais responsável com a coisa pública, especialmente com o salário de servidor, e nós estamos atentos a isso", afirmou Jamila.
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