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Banrisul vai conceder crédito especial para Mercado

Das 110 lojas existentes no prédio histórico de Porto Alegre, oito foram totalmente consumidas pelo incêndio, que teve início na noite deste sábado (6). Há estabelecimentos que projetam prejuízos totais de R$ 50 mil; Ambas as linhas de crédito do Banco possuem juros de 3,8% ao ano – cerca de 0,95% ao mês –, prazo de 60 meses para pagamento e 12 meses de carência

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Samir Oliveira
Sul 21 - Os permissionários do Mercado Público interessados em acessar as linhas de crédito liberadas pelo Banrisul em função do incêndio que atingiu o prédio histórico do Centro de Porto Alegre se reúnem nesta quarta-feira (10) com a direção do banco. O encontro foi anunciado nesta segunda-feira (8), após uma reunião entre o presidente do Banrisul, Túlio Zamin, e representantes dos permissionários.

Das 110 lojas existentes no Mercado Público, oito foram totalmente consumidas pelo incêndio, que teve início na noite deste sábado (6). Há estabelecimentos que projetam prejuízos totais de R$ 50 mil.

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Dois dias após o incêndio, o presidente do Banrisul anunciou que duas linhas de crédito especiais estarão à disposição dos empresários atingidos de alguma forma pelas chamas. Um dos financiamentos é destinado à recomposição de instalações e equipamentos e o outro é voltado para a manutenção de um fluxo de recursos para compromissos de curto prazo, como folha de pagamento e reposição de estoques. Ambas as linhas de crédito possuem juros de 3,8% ao ano – cerca de 0,95% ao mês –, prazo de 60 meses para pagamento e 12 meses de carência.

Túlio Zamin garantiu que o Banrisul irá desburocratizar o processo para os permissionários do Mercado Público. “Vamos estar compondo as garantias de forma que elas não obstaculizem o acesso a um crédito importante. É um movimento que o banco, o governo do Estado e a prefeitura de Porto Alegre estão fazendo no sentido de atenuar o impacto e fazer com que os recursos necessários para retomada de atividade destas empresas possam ser estabelecidos no menor espaço de tempo possível”, explicou o presidente, em coletiva à imprensa nesta segunda-feira (8).

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O Banrisul ainda disponibilizará o acesso dos lojistas a um cartão de crédito do BNDES, que possibilita crédito pré-aprovado para a compra de imóveis e materiais industriais. Esta linha possui prazo de 48 meses para pagamento e uma taxa de juros mensal de 0,86%.

Os permissionários presentes na reunião desta segunda-feira repassarão as informações aos demais empresários e quem estiver interessado em ter acesso a estas linhas de crédito poderá participar do encontro de quarta-feira. Túlio Zamin assegura que os financiamentos estarão disponíveis para qualquer lojista, ainda que os danos causados pelo incêndio não tenham sido significativos.

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Prefeitura diz que PPCI ficará pronto nas próximas semanas

Presente na reunião entre representantes de permissionários do Mercado Público e o presidente do Banrisul, o titular da Secretaria de Produção, Indústria e Comércio (SMIC) de Porto Alegre, Humberto Goulart, garantiu que o Plano de Prevenção e Controle de Incêndio (PPCI) do estabelecimento ficará pronto nas próximas semanas.

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Ele explicou que, após o incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, no final de janeiro deste ano, a administração da Capital deu início ao processo de contratação do PPCI para o Mercado Público. Entretanto, a empresa licitada apresentou problemas diante de um cadastro de seus funcionários no Ministério do Trabalho e o processo precisou ser refeito. Agora, Humberto Goulart informa que uma nova empresa já venceu a licitação para a compra de mangueiras e extintores – material que foi utilizado no combate ao incêndio deste sábado. E uma nova empresa está elaborando outros itens necessários para a elaboração do PPCI. O processo está em análise na Secretaria Municipal de Urbanismo desde a última quarta-feira (3).

De acordo com a Brigada Militar – em cuja estrutura administrativa está localizado o Corpo de Bombeiros -, o Mercado Público, prédio centenário da cidade, nunca possuiu um PPCI. O estabelecimento contava com equipamentos como hidrantes e mangueiras, mas não possuía um plano formalmente elaborado. O Corpo de Bombeiros notificou a prefeitura em 2007 sobre a ausência de PPCI.
Perícia confirma que incêndio teve início por meio de curto-circuito

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No final da tarde desta segunda-feira (8) os técnicos do Instituto Geral de Perícias (IGP) encerraram a apuração preliminar das causas do incêndio que consumiu 10% da estrutura do Mercado Público na noite de sábado. De acordo com os peritos, um curto-circuito em cima de uma fritadeira da banca 46, no restaurante Atlântico, teria dado início às chamas.

O problema incendiou a fiação e, através de canos próximos à parede, se estendeu ao andar térreo, atingindo um transformador. Entretanto, ainda não se tem certeza quanto ao fato que teria gerado o curto-circuito. O resultado completo do trabalho dos peritos deve ficar pronto em até 30 dias.

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