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      Base só discute Marconi

      A menos de cinco meses para as convenções, previstas para junho, 14 partidos têm no governador a única aposta para a sucessão estadual; tucano, porém, adotou a estratégia de só confirmar uma eventual candidatura no prazo limite; se por alguma razão ele desistir da reeleição, já declarou que vai apoiar o vice, José Eliton (PP)

      A menos de cinco meses para as convenções, previstas para junho, 14 partidos têm no governador a única aposta para a sucessão estadual; tucano, porém, adotou a estratégia de só confirmar uma eventual candidatura no prazo limite; se por alguma razão ele desistir da reeleição, já declarou que vai apoiar o vice, José Eliton (PP) (Foto: Realle Palazzo-Martini)
      Realle Palazzo-Martini avatar
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      Hélton Lenine, do Diário da Manhã

      Na base aliada, formada por 14 partidos, não se debate “Plano A” nem “Plano B”, o assunto é apenas o “Plano M”, ou seja, a reeleição do governador Marconi Perillo (PSDB). Baseados em pesquisas quantitativas e qualitativas, realizadas no segundo semestre de 2013, por diversos institutos nacionais e estaduais, os governistas querem o nome de Marconi Perillo e o número 45 de novo nas urnas eletrônicas para a sucessão estadual.

      Caso decida concorrer à reeleição, será a quarta candidatura de Marconi ao Palácio das Esmeraldas. O tucano venceu as eleições em 1998, 2002 e 2010. De lambuja, ainda foi o responsável pela vitória de seu vice e depois governador efetivo, Alcides Rodrigues (PP) em 2006, uma eleição que era considerada perdida para o peemedebista Maguito Vilela.

      O governador Marconi Perillo, numa estratégia de marketing, decidiu, ano passado, não tratar de eleições nem antecipar qualquer projeto eleitoral. Dedicou-se ao trabalho administrativo, isto é, no resgate dos compromissos de realização de obras firmados na campanha de 2010.

      Marconi deixou claro que apenas em maio, mais precisamente junho, definirá seu projeto eleitoral para 2014 e dizer à base aliada se aceita disputar novamente o governo de Goiás. O tucano revelou, ainda, que caso não seja candidato, o que é improvável, a base aliada lançaria o vice-governador, José Eliton (PP) para disputar a sucessão estadual.

      Em dezembro, os partidos governistas realizaram um encontro, em Goiânia, quando, por unanimidade, houve o lançamento da candidatura de Marconi à reeleição. Nenhum dirigente partidário admite outra alternativa que não a do atual governador.

      Assim, há sinalização para a formação da seguinte chapa majoritária do bloco situacionista, numa repetição do que aconteceu em 2010: Marconi Perillo (PSDB) para governador e José Eliton (PP) para vice-governador. Para a única vaga ao Senado, o favorito é Vilmar Rocha (PSD).

      Em outubro do ano passado, o Instituto Serpes divulgou a segunda rodada de pesquisa sobre a sucessão estadual. Marconi Perillo tinha 27,2% das intenções de voto, enquanto que Iris Rezende (PMDB) aparecia com 25,6%, numa lista de oito nomes na estimulada. Um empate técnico entre o tucano e o peemedebista.

      Consenso

      O projeto de reeleição de Marconi Perillo tem unanimidade entre os presidentes dos 14 partidos que dão sustentação à administração estadual.

      Levantamento feito pelo Diário da Manhã mostra que o atual governador tem a preferência dos seguintes dirigentes: Paulo de Jesus (PSDB), José Eliton (PP), Vilmar Rocha (PSD), Jovair Arantes (PTB), Marcos Abrão Roriz (PPS), Flávio Canedo (PR), Edivaldo Cardoso (PTdoB), Eduardo Zaratz (PV), Fernando Meirelles (PTC), Dário Paiva (PSL), Walter Santiago (PMN), Leandro Sena (PHS), Fernando César (PRB) e Ademar Borges (PSDC).

      Paulo de Jesus (PSDB) diz que, no momento certo, Marconi Perillo aceitará a candidatura à reeleição, porque representa a “política moderna e a gestão eficiente”. Segundo ele, não se avalia um político não apenas pela quantidade de mandatos, “mas pela sua capacidade de renovação e de avanços na prática administrativa”.

      O vice-governador e presidente do PP, José Eliton Júnior, ressalta que Goiás tomou um “choque de gestão” a partir de 1999 com a chegada de Marconi Perillo ao Palácio das Esmeraldas. “As pesquisas mostram que Marconi é o melhor nome para a disputa de 2014.”

      O deputado federal Vilmar Rocha, presidente do PSD, diz que Marconi Perillo é o melhor nome da base aliada para disputar as eleições de 2014. “Marconi é candidatíssimo”.

      O deputado federal Jovair Arantes, presidente do PTB, diz que a base governista não tem nome eleitoralmente melhor que o do governador. “Pelo que o governo realiza e com a oposição dividida que temos, Marconi é a bola da vez.”

      “Pelo que o governo realiza, avançado e socialmente justo”, o governador será convocado pela base aliada para disputar a reeleição”, diz o economista Marcos Abrão Roriz, presidente do PPS.

      Para o presidente do PV, Eduardo Zaratz, Marconi colocou Goiás na agenda nacional e inseriu o Estado no ranking dos mais desenvolvidos. “Por isso, o governador deve disputar novo mandato”.

      O empresário Flávio Canedo, presidente do PR, diz que o governador Marconi Perillo proporcionou crescimento econômico e implantou modernos programas sociais. “Estamos com ele para a reeleição.”

      Ademar Borges, presidente do PSDC, ressalta que o governador tucano deve disputar novo mandato porque tem apoio popular, é carismático e realiza um governo avançado e progressista. “A base aliada está fechada com Marconi.”

      Agropecuarista Fernando Meirelles, presidente do PTC, diz que Marconi Perillo aglutina a base, governar com competência e tem apoio popular. “Vamos com ele para vencermos as eleições deste ano.”

       Empresário Leandro Sena, presidente do PHS, diz que o governador é carismático e administra com os olhos voltados para o futuro. “É um líder e provou ser competente na gestão pública.”

      O advogado Edivaldo Cardoso, presidente do PTdoB, diz que o governador Marconi Perillo deve concorrer a novo mandato para prosseguir sua obra de “melhoria da infraestrutura do Estado e de execução de modernos programas sociais”.

      O empresário Walter Paulo Santiago, presidente do PMN, diz que a reeleição de Marconi Perillo é importante para assegurar aos goianos esse “ambiente de muito trabalho e muitas obras”.

      Dário Paiva, presidente do PSL, quer a reeleição do governador em razão dos resultados apresentados por Marconi nas três gestões. “Ele mudou o perfil da economia, investiu em obras sociais e permitiu a melhoria da qualidade de vida das pessoas.”

      O bispo Fernando César Mendes, presidente do PRB, diz que a reeleição de Marconi Perillo é importante para que os programas de modernização do Estado tenham continuidade, principalmente a Bolsa Universitária, Renda Cidadã, Cheque Moradia, Prêmio Aluno e tantos outros. “É um governador humano e temente a Deus.”

      Governador não antecipa decisão

      O governador Marconi Perillo (PSDB) tem dito aos senadores Lúcia Vânia, Cyro Miranda e Wilder Morais, aos deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores e presidentes de partidos que somente tratará da sucessão estadual em maio ou junho, após concluir a fase de inauguração de obras nos 246 municípios goianos. “O foco é a administração, entregar as obras prometidas”, repete o governador.

      Ao participar de encontro da base aliada, em dezembro, em Goiânia, Marconi  fez uma “prestação de contas” de sua administração, aproveitando a qualificada plateia no auditório da SGPA. Ele falou sobre os seis mil quilômetros de reconstrução de rodovias, os programas Bolsa Futuro, Bolsa Universitária, Cheque Moradia, Prêmio Aluno, Renda Cidadã e qualificação do servidor público, além dos hospitais regionais, duplicação e iluminação das rodovias que saem de Goiânia, viadutos e o Hugo-2.

      No encontro, o governador tucano ressaltou a importância da base se manter “coesa” e na defesa de um programa de “modernização de Goiás” a ser apresentado durante a campanha eleitoral de 2014. “No momento certo, vamos sentar e decidir qual caminho tomar e escolher os melhores candidatos majoritários (governador, vice e senador) e proporcionais (deputado federal e estadual) para as eleições do ano que vem.

      Marconi inicia 2014 sem incluir a agenda política e, consequentemente, as eleições em suas prioridades. Mais uma vez, os temas administrativos despertam a atenção do governador.

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