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Belarus: Goiás faz acordo e terá fábrica de tratores

Comitiva goiana chefiada por vice-governador José Eliton formalizou negociações que viabilizam instalação de uma unidade industrial da MTZ-Belarus, maior fabricante de tratores e colheitadeiras do Leste Europeu; empresa também produz equipamentos agrícolas e exporta para mais de 125 países; dirigentes da fábrica virão a Goiás nos próximos meses para acertar protocolo de intenções e analisar áreas de instalação da unidade; conquista é resultado de missões anteriores empreendidas pelo governador Marconi Perillo

Comitiva goiana chefiada por vice-governador José Eliton formalizou negociações que viabilizam instalação de uma unidade industrial da MTZ-Belarus, maior fabricante de tratores e colheitadeiras do Leste Europeu; empresa também produz equipamentos agrícolas e exporta para mais de 125 países; dirigentes da fábrica virão a Goiás nos próximos meses para acertar protocolo de intenções e analisar áreas de instalação da unidade; conquista é resultado de missões anteriores empreendidas pelo governador Marconi Perillo (Foto: José Barbacena)
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Goiás 247 - A comitiva goiana chefiada pelo vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico (SED), José Eliton, formalizou nesta segunda-feira (29), em Minsk (Belarus), negociações que viabilizam a instalação em Goiás de uma unidade industrial da MTZ-Belarus. Trata-se da maior fábrica de tratores do leste europeu, responsável por 6 a 8% da produção mundial. A empresa também produz colheitadeiras, tratores florestais e equipamentos agrícolas e exporta para mais de 125 países. Emprega, sozinha, 22 mil trabalhadores. A conquista é mais um resultado de missões anteriormente empreendidas pelo governador Marconi Perillo à Europa.

Os entendimentos foram conduzidos pelo vice-governador José Eliton e pelo primeiro vice-presidente da MTZ (Belarus Minsk Tractor Works), Vladimir Makarenko. O dirigente informou que precisa de duas a três semanas para finalizar detalhes técnicos da proposta. A viagem a Goiás acontecerá em julho ou agosto. A indústria já tem em formatação um business plan. Para a interlocução técnica foi designado o superintendente de Comércio Exterior da Secretaria de Desenvolvimento (SED), Luiz Medeiros.

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Durante a visita a Goiás, a delegação de Belarus vai conhecer possíveis áreas para a instalação da planta industrial. Na ocasião, será assinado o protocolo de intenções com critérios, deveres e direitos que envolvem as duas partes. “Certamente teremos uma pauta de trabalho muito positiva em nosso Estado”, disse Eliton. “Vamos consolidar os projetos o mais rápido possível”, informou. “O governo está preparado para atender as solicitações dos investidores”.

Na sua apresentação, o primeiro vice-presidente da MTZ (Belarus Minsk Tractor Works), Vladimir Makarenko, disse que a indústria completa 70 anos com capacidade de produção de até 100 mil tratores/ano. “Temos agora a tarefa de instalar uma unidade no glorioso Brasil e temos grande interesse para dar continuidade aos entendimentos”, disse.

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“Não existe no Brasil nenhum lugar mais apropriado para este investimento, senão em Goiás”, disse o vice-governador em sua apresentação. Ele citou facilidades existentes no Estado, como o ambiente interno de regulação, logística apropriada com ligações para os demais estados brasileiros por meio de rodovias, ferrovias, aeroportos, incentivos fiscais e tributários. “Nossos interesses convergem para com a visão estratégica da empresa”, disse ao referir-se a Goiás como importante player do agronegócio, com 20 milhões de toneladas de grãos por safra, sendo ainda o segundo produtor nacional de etanol e açúcar.

A comitiva goiana foi recepcionada na seda da fábrica de tratores MTZ-Belarus, em Minsk, pelo chefe do Departamento de Protocolos, Solomevich Pavel, que traçou o panorama da empresa que, fez questão de destacar, trabalha com sistemas ecologicamente corretos. Segundo informa, ali são produzidas unidades sofisticadas e que funcionam com maior número de implementos. Um dos modelos mais sofisticados acolhe oito computadores. Segundo Pavel, “é possível guiar a máquina como se fosse um veículo de passeio, ao mesmo tempo em que se corta a terra, lavra, coloca a semente e adubos”. O preço de mercado de uma unidade com esse nível de complexidade seria em torno de US$ 150 mil a US$ 160 mil.

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