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Bloqueios do propinoduto tucano somam R$ 60 milhões

João Roberto Zaniboni é um dos alvos do sequestro de R$ 60 milhões solicitado pela Policia Federal no caso do propinoduto em governos tucanos desde a gestão de Mario Covas; juiz congelou R$ 2,98 milhões da conta do ex-diretor da CPTM citado em investigações do Ministério Público da Suíça sobre a Alstom, mais R$ 2 milhões de sua consultoria, e R$ 1 milhão de seu sócio; sua filha, Milena Colombini Zaniboni, também foi envolvida; principal atingido na medida foi o consultor Arthur Gomes Teixeira, conhecido no setor como uma pessoa muito influente no governo, com R$ 30 milhões

João Roberto Zaniboni é um dos alvos do sequestro de R$ 60 milhões solicitado pela Policia Federal no caso do propinoduto em governos tucanos desde a gestão de Mario Covas; juiz congelou R$ 2,98 milhões da conta do ex-diretor da CPTM citado em investigações do Ministério Público da Suíça sobre a Alstom, mais R$ 2 milhões de sua consultoria, e R$ 1 milhão de seu sócio; sua filha, Milena Colombini Zaniboni, também foi envolvida; principal atingido na medida foi o consultor Arthur Gomes Teixeira, conhecido no setor como uma pessoa muito influente no governo, com R$ 30 milhões (Foto: Roberta Namour)

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247 – O ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni e o consultor Arthur Gomes Teixeira foram os principais alvos do bloqueio de bens solicitado pela Policia Federal no caso do propinoduto de São Paulo.

As investigações sobre pagamentos de propina durante licitações do metrô de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) envolvem as empresas Alstom e Siemens e governos estaduais geridos pelos PSDB, entre 1995 e 2008.

Foram bloqueados cerca de R$ 60 milhões disponíveis em contas bancárias, títulos de investimento e ações (leia aqui).

Citado em investigações do Ministério Público da Suíça no caso Alstom, Zaniboni teve R$ 2,98 milhões bloqueados em contas, mais R$ 2 milhões de sua consultoria, e R$ 1 milhão de seu sócio, Ademir Venancio de Araújo, outro ex-diretor da estatal.

Sua filha também foi atingida. Milena Colombini Zaniboni teve congelada aplicação de R$ 1,9 milhão feita de uma vez num fundo de previdência privada.

Mas o principal atingido pela medida judicial foi o consultor Arthur Gomes Teixeira, conhecido no setor como uma pessoa muito influente no governo, com o sequestro de R$ 9,74 milhões em suas contas bancárias e investimentos, mais R$ 19,5 milhões de sua consultoria e outros R$ 19,5 milhões de uma empresa de seu sócio Sérgio Teixeira, que morreu em 2011.

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