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Boates agora terão fiscalização rotineira

De 85 estabelecimentos visitados em Goiânia, 56 foram autuados; destes, 11 processos ainda aguardam os prazos processuais de defesa; foram interditados 14, mas dois conseguiram alvará provisório e estão em funcionamento; medida foi tomada por exigência do Ministério Público, que solicitou providência da prefeitura após tragédia ocorrida em Santa Maria (RS), que vitimou mais de 240 jovens em uma casa noturna

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MP-GO_ A promotora de Justiça Alice de Almeida Freire recebeu do secretário municipal de Fiscalização de Goiânia, Allen Viana (foto), relatório das providências tomadas pela secretaria visando reforçar a fiscalização do licenciamento de bares, boates e casas noturnas da capital. O documento é fruto de uma requisição feita em ação civil pública proposta em fevereiro deste ano, tendo em vista a tragédia ocorrida em Santa Maria (RS), que vitimou mais de 240 jovens em uma boate.

Dos 85 estabelecimentos fiscalizados, 56 foram autuados; destes, 11 processos ainda aguardam os prazos processuais de defesa. Foram interditados 14 estabelecimentos, mas dois conseguiram alvará provisório e estão em funcionamento (leia o relatório).

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Ele apontou que houve também casos de locais que nunca tiveram alvará, alguns que alteraram a finalidade do estabelecimento e estavam com a licença em desconformidade e outros que fecharam espontaneamente, sem que fosse possível fazer a fiscalização.

De acordo com o secretário, o início das fiscalizações foi mais penoso, em razão da estruturação da secretaria, mas haverá continuidade das ações. “Apesar de o trabalho ter sido provocado pelo Ministério Público, a fiscalização será contínua”, assegurou. Ele acrescentou que denúncias sobre locais irregulares podem ser feitas pelo número 156, opção 9.

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Ação civil

Entre os pedidos da ação estavam, além do reforço na fiscalização, que fosse feita a divulgação mensal, no site oficial da prefeitura, de um relatório contendo o resultado das vistorias realizadas em casas de entretenimento. Em cumprimento a esta requisição, desde março é possível acessar os documentos (aqui).

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Os relatórios trazem informações em linguagem clara, objetiva, eficaz e acessível, exigência feita pelo MP. Também constam o número da ordem de fiscalização, a razão social do estabelecimento, nome de fantasia, data da fiscalização e, caso constatada, a descrição da infração e se o estabelecimento foi ou não interditado.

 “O cidadão tem o direito de saber sobre a segurança do local que vai frequentar. A transparência e publicidade desses dados são fundamentais para orientar a população”, destacou a promotora. E acrescentou: “os empresários têm que entender que o que está em jogo não é só o lucro e o entretenimento, mas também a segurança dos frequentadores”.

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Apoios

Alice Freire aproveitou para destacar o apoio do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás para a regularização dos estabelecimentos. “Não podemos permitir que estabelecimentos funcionem sem alvará de uso e funcionamento”, afirmou.

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A promotora esclareceu ainda que o prazo para a regularização dos estabelecimentos seguiu os trâmites normais, sem que houvesse benefício ou punição a qualquer empreendimento. Representantes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em Goiás procuraram o Ministério Público para que fossem revistos os prazos para adequação dos bares. Recebidos pelo procurador-geral de Justiça, Lauro Machado Nogueira, ele orientou que fosse aguardado o retorno da promotora Alice Freire, que estava de férias. (Texto: Cristina Rosa - foto: João Sérgio / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)

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