Bola deve ter julgamento adiado
O julgamento de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de matar um carcereiro há 12 anos na cidade de Contagem, na Grande BH, será adiado mais uma vez; agora, a defesa, pediu adiamento do júri popular, que era para ter começado às 9h desta segunda-feira (5), por alegar que os trâmites legais do processo não foram cumpridos; Bola também é acusado de executar e desaparecer com o corpo da ex-namorada do goleiro Bruno, Eliza Samudio
Minas 247
O julgamento de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de matar um carcereiro há 12 anos na cidade de Contagem, na Grande BH, será adiado mais uma vez. Desta vez, a defesa de Bola, pediu o adiamento do júri popular, que era para ter começado às 9h desta segunda-feira (5), por alegar que os trâmites legais do processo não foram cumpridos.
De acordo com o advogado do acusado, Fernando Costa Oliveira Magalhães, mil folhas foram anexadas ao processo no dia 26 de outubro e esse acréscimo só foi comunicado à defesa no dia 31, o que vai de encontro com a lei. Conforme o artigo 429, a defesa tem direito a ter acesso às mudanças no processo até três dias antes do julgamento, o que não ocorreu.
A defesa de Bola também chegou a pedir a suspensão da juíza Marixa Rodrigues sob o argumento de que ela estaria levando o julgamento para o lado pessoal ao comparar os advogados de defesa com os mensaleiros. O pedido foi negado e a defesa de Marcos Aparecido dos Santos recorreu ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Entenda o caso
Bola, o principal acusado de executar e desaparecer com o corpo da ex-namorada do goleiro Bruno, Eliza Samudio, também é suspeito de matar um carcereiro em maio de 2000. A vítima, Rogério Martins Novelo, foi assassinada na porta de uma empresa da família dele, em Contagem, na Grande BH.
Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Marcos Aparecido dos Santos foi apontado como o assassino de Rogério Martins Novelo pela irmã do carcereiro. A mulher teria testemunhado o crime e reconheceu o acusado depois que ele ganhou destaque como um dos protagonistas do caso Bruno.
No dia 24 de outubro deste ano, o julgamento de Bola foi adiado devido à ausência de Fernando Costa Oliveira Magalhães. Para a juíza Marixa Rodrigues, o não comparecimento do advogado foi entendido como uma manobra. "Uma manobra de má fé", disse a magistrada. Com isso, a juíza determinou multa de 30 salário mínimos - o equivalente a R$ 18.660 - ao advogado.
A magistrada também solicitou que a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apurasse a falta do representante do acusado e que as medidas punitivas cabíveis fossem tomadas. Informações de O Tempo Online.
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