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“BolsoCoin” é a criptomoeda dos apoiadores de Bolsonaro usada até em crimes cibernéticos

O suposto criador da moeda já cumpriu pena na prisão.

“BolsoCoin” é a criptomoeda dos apoiadores de Bolsonaro usada até em crimes cibernéticos (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Por Pedro Zambarda, editor do DigiClub.

Um ex-estudante de letras na Universidade de Brasília (UnB) chamado Marcelo Valle Silveira Mello é apontado como o criador de uma criptomoeda em homenagem ao deputado e pré-candidato Jair Messias Bolsonaro. Sob o codinome “psycl0n”, a criptomoeda "BolsoCoin", uma brincadeira com Bitcoin, foi disponibilizada na plataforma GitHub.

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O problema é que a moeda, além de fazer alusão ao candidato de extrema-direita adorado pelos antipetistas, é utilizada para transações financeiras criptografadas, sem interferência de bancos, e para atos aparentemente criminosos na rede. Os bolsonaristas estão usando a criptomoeda na prática de doxxing e swatting.

A primeira contravenção é prática de conseguir e transmitir dados privados normalmente de pessoas conhecidas para terceiros de maneira não autorizada. Muitas vezes, o doxxing leva a crimes de chantagem ou a tentativas de destruição da reputação da vítima. Exibição de nudes ou de informações comprometedoras perturbam a vítima ou a conduzem ao suicídio.

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O swatting é uma prática que consiste em passar um trote às forças de segurança como policiais e bombeiros. O cracker (hacker criminoso) aciona os serviços de emergência e os envia à casa de uma pessoa onde não há ocorrência, com o objetivo de causar constrangimento. No final de 2017, a comunidade de videogames ocasionou a morte de um inocente num trote feito desta foram.

O criador já foi condenado por outros crimes

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No ano de 2005, Marcelo foi processado após postar ofensas contra negros em um fórum na finada rede social Orkut. Em 2012, ele foi preso durante a Operação Intolerância, da Polícia Federal, acusado de manter um blog no qual postava ofensas a negros, homossexuais e mulheres.

Uma das postagens, por exemplo, trazia um guia de como cometer um estupro. Ainda, ele era suspeito de ter planejado um suposto atentado contra estudantes da UnB. No ano de 2013,Marcelo Valle Silveira Mello foi condenado a seis anos e sete meses de prisão em regime semiaberto. Ele cumpriu apenas um ano atrás das grades.

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Em 2017, uma conta de e-mail atribuída a Marcelo Valle Silveira Mello enviou mensagem ameaçando de morte por homofobia o apresentador e jornalista Fernando Oliveira, mais conhecido como Fefito. 

O mais recente feito envolvendo Marcelo é a criptomoeda bolsonarista.

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Com informações da reportagem do Portal Metropoles no DCM.

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