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Bombeiros: Itaquerão não é seguro. E agora, Fifa?

Segundo a corporação, "o estádio não está seguro para receber o público, tendo em vista que ainda não se adequou à legislação vigente e não possui o Auto de Vistoria"; ao todo, são 26 irregularidades apontadas no projeto; o Corinthians, responsável pela arena, ainda não informou a lotação exata do estádio nem como as pessoas podem sair em caso de emergência; situação se torna cada vez mais insustentável na obra de Marcelo Odebrecht e Andres Sanchez; eles agora prometem entregar projeto técnico ainda nesta semana, mas será que a Fifa, comandada por Joseph Blatter e Jerôme Valcke, pode expor 65 mil pessoas ao risco de estarem num estádio não testado na abertura da Copa? Não chegou a hora do Plano B?

Segundo a corporação, "o estádio não está seguro para receber o público, tendo em vista que ainda não se adequou à legislação vigente e não possui o Auto de Vistoria"; ao todo, são 26 irregularidades apontadas no projeto; o Corinthians, responsável pela arena, ainda não informou a lotação exata do estádio nem como as pessoas podem sair em caso de emergência; situação se torna cada vez mais insustentável na obra de Marcelo Odebrecht e Andres Sanchez; eles agora prometem entregar projeto técnico ainda nesta semana, mas será que a Fifa, comandada por Joseph Blatter e Jerôme Valcke, pode expor 65 mil pessoas ao risco de estarem num estádio não testado na abertura da Copa? Não chegou a hora do Plano B? (Foto: Valter Lima)

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247 - O Corpo de Bombeiros de São Paulo informou que o projeto técnico do Itaquerão, onde será iniciada a Copa do Mundo no Brasil, ainda não foi apresentado para avaliação final e que, dessa forma, "o estádio não está seguro para receber o público, tendo em vista que ainda não se adequou à legislação vigente e não possui o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros". Há também 26 irregularidades apontadas no projeto e o Corinthians, responsável pela arena, ainda não informou a lotação exata do estádio nem como as pessoas podem sair em caso de emergência. A informação é do portal G1.

Se o projeto técnico de segurança contra incêndio não for modificado, os bombeiros dizem que não podem emitir o "auto de vistoria", documento que é exigido pela prefeitura para emitir um outro documento, o Habite-se, que atesta a conclusão da obra. Depois do Habite-se, ainda será preciso que a prefeitura autorize que o estádio sirva como "local de reunião de pessoas" para que receba o jogo de abertura da Copa do Mundo, marcado para daqui a dois meses.

A Odebrecht e o Corinthians dizem que "várias sugestões de ajustes já foram incorporadas ao projeto" e que pretendem entregar os documentos aos bombeiros, já com as correções, "provavelmente ainda nesta semana". Os bombeiros têm, por lei, 30 dias para fazer a vistoria após a aprovação do projeto, mas dizem que analisarão o caso assim que receberem a resposta.

Cerca de 65 mil pessoas são esperadas para a partida de Brasil x Croácia, em 12 de junho. A Odebrecht promete entregar a arena finalizada ao Corinthians daqui a 14 dias.

O projeto técnico está em avaliação desde 2012. Em agosto daquele ano, os bombeiros localizaram 50 irregularidades. A Odebrecht reformulou o projeto, que foi reanalisado pelos bombeiros. Alguns problemas foram solucionados e outros novos surgiram. Em 16 de abril de 2013, da nova análise, permanecem 26 itens que envolvem principalmente as saídas de emergência e o controle de fumaça. Os bombeiros pediram ainda que as escadas externas fossem "protegidas" (cobertas) e que fossem colocados detectores de incêndio, portas corta-fogo e barras antipânico.

Segundo os bombeiros, um estudo feito pela Steer Daves Gleav, contratada pelo empreendimento, mostrou que alguns torcedores podem levar até 11 minutos para abandonar o estádio ou chegar a um local seguro. Ao G1, a Odebrecht e o Corinthians dizem que o novo projeto vai atender à norma dos bombeiros: "o estudo atual, revisado, garante a evacuação do público em no máximo 8 minutos". "Todas as medidas solicitadas pelos bombeiros estão sendo atendidas", afirma a construtora.

Em novembro do ano passado, a corporação acionou o Ministério Público para acompanhar as adequações. Ao G1, o promotor de Habitação e Urbanismo de São Paulo, José Carlos de Freitas, afirmou que irá intimar o clube a construtora para que resolvam os problemas ainda pendentes "com urgência". "Os bombeiros haviam pedido correções complementares, que o Corinthians se comprometeu a fazer. Não dá para resolver isso na véspera da inauguração", afirma.

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