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      Brasil lidera casos de depressão na América Latina

      Pesquisa da Organização Mundial de Saúde, divulgada nesta quinta-feira, 23, mostra que o Brasil tem a maior taxa de pessoas com depressão na América Latina e uma média que supera os índices mundiais; OMS estima que 5,8% da população brasileira seja afetada (11,5 milhões); taxa média supera a de Cuba, com 5,5%, a do Paraguai, com 5,2%, Chile e Uruguai, com 5%

      Brasil lidera casos de depressão na América Latina
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      Do Jornal do Brasil - O número de pessoas que vive com depressão aumentou 18% entre 2005 e 2015, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (23) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A estimativa é que, atualmente, 322 milhões de pessoas de todas as idades sofram com a doença no mundo, o que representa 4,4% da população mundial. O órgão alertou que a depressão é a principal causa de incapacidade laboral no planeta e, nos piores casos, pode levar ao suicídio.

      A pesquisa mostra que o Brasil tem a maior taxa de pessoas com depressão na América Latina e uma média que supera os índices mundiais. A OMS estima que 5,8% da população brasileira seja afetada (11,5 milhões). A taxa média supera a de Cuba, com 5,5%, a do Paraguai, com 5,2%, Chile e Uruguai, com 5%. Brasil ainda é o segundo com maior prevalência nas Américas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos.

      A depressão será o tema de maior destaque a ser tratado no Dia Mundial da Saúde, coordenado pela OMS e lembrado no próximo dia 7 de abril.

      "A depressão é diferente de flutuações habituais de humor e respostas emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana. Especialmente quando de longa duração e com intensidade moderada ou severa, a depressão pode se tornar um sério problema de saúde", destacou a organização em comunicado. Os dados mostram que quase 800 mil pessoas morrem em razão de suicídios todos os anos, a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

      A organização também alertou que, apesar da existência de tratamentos efetivos para a doença, menos da metade das pessoas afetadas pela condição no mundo – e, em alguns países, menos de 10% dos casos – recebe ajuda médica. As barreiras incluem falta de recursos, falta de profissionais capacitados e o estigma social associado a transtornos mentais, além de falhas no diagnóstico.

      "O fardo da depressão e de outras condições envolvendo a saúde mental está em ascensão em todo o mundo", concluiu a OMS, ao cobrar uma resposta compreensiva e coordenada para as desordens mentais por parte de todos os países-membros.

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