Brasil quer evitar pressão extra por jogar no estádio do 7 x 1, diz Renato Augusto
"Acho que a gente não pode criar mais pressão do que já tem ... há grandes jogadores do outro lado e acho que vai ser um jogo muito interessante", afirmou a jornalistas o meia Renato Augusto, sobre o clássico com a Argentina, na quinta feira, na volta do Brasil ao estádio do Mineirão
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(Reuters) - O meia Renato Augusto, um dos jogadores de confiança do técnico Tite na seleção brasileira, afirmou que o fantasma do 7 x 1 para a Alemanha não pode ser um peso a mais para o clássico com a Argentina, na quinta feira, na volta do Brasil ao estádio do Mineirão.
Segundo ele, o jogo com a Argentina pelas eliminatórias já será difícil o suficiente tendo em vista a força e a tradição das duas seleções, e o Brasil não precisa criar obstáculos a mais para o confronto no Mineirão.
"Acho que a gente não pode criar mais pressão do que já tem ... há grandes jogadores do outro lado e acho que vai ser um jogo muito interessante", afirmou Renato Augusto a jornalistas.
"Não podemos criar uma carga adicional também nos jogadores que estiveram naquele jogo", adicionou ele ao se referir a jogadores como Marcelo, Fernandinho e Paulinho.
Há mais de dois anos, o Brasil perdeu a semifinal da Copa do Mundo de 2014 para a Alemanha, por 7 x 1, no Mineirão, na pior derrota do futebol brasileiro.
"Tem que arrumar um jeito de esquecer e não ficar lembrando muito o que já passou, a cicatriz vai ficar e só podemos mudar se mantiver o padrão e nível que temos agora", afirmou o meia.
O Brasil venceu a Alemanha nos Jogos Rio 2016 e conquistou a medalha de ouro nos pênaltis no Maracanã, mas nada que se compare à vitória dos alemães em 2014.
"É um bom momento para a gente conseguir uma vitória para diminuir um pouco esse assunto (7 x 1). Isso era algo que a gente conversava na Olimpíada, a gente precisava vencer a Alemanha para dar uma acalmada nesse assunto", disse Renato Augusto.
O grupo brasileiro ainda está incompleto em Belo Horizonte. O atacante Neymar só deve se apresentar na terça-feira - ele está vindo da Europa junto com o companheiro de Barcelona, o argentino Messi.
Enquanto o Brasil lidera a corrida para o Mundial da Rússia em 2018 depois de quatro vitórias seguidas, a Argentina vive um momento difícil e está fora da zona de classificação.
(Por Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro)
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