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Brasileira dá show sobre as águas

A atleta Giovana Stephan impressionou jurados em sua apresentao solo no Brasil Open de nado sincronizado, esta manh, no Rio de Janeiro e garantiu a terceira melhor parcial na competio

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247 -Ao som do blues da cantora norte-americana Janis Joplin, Giovana Stephan deu um show de beleza e técnica nesta manhã na primeira aparição das atletas no Brasil Synchro Open – competição de nado sincronizado que começou nesta sexta-feira e vai até domingo, no Parque Aquático Júlio de Lamare, no Rio de Janeiro. Giovana fez 85.476 pontos e ficou com a terceira melhor parcial na modalidade solo técnico. Logo atrás da norte-americana Mary Killman, segunda desta manhã, com 88.225. A melhor do dia foi a canadense Marie-Pier Bourdreau-Gagnon, que fez 93.813 pontos. As notas não são definitivas pois são somadas com o solo livre, que será disputado no próximo sábado.

“Gosto muito deste solo, mas ainda tem coisas para melhorar tanto na parte técnica quanto na impressão artística. Esta competição aqui é muito legal porque é uma oportunidade para mostrar a modalidade, para incentivar as iniciantes e divulgar mais o nado. Ela também acontece num momento importante porque estamos terminando o treinamento para o Mundial e para o Pan-americano”, declarou Giovana.

O Brasil Synchro Open reúne algumas das maiores equipes do mundo no nado sincronizado. Brasil, Canadá, França, Estados Unidos, Alemanha, Argentina e Aruba competem no evento que pretende se tornar anual.

O Brasil entra na competição com as rotinas que serão usadas no Mundial dos Esportes Aquáticos de Xangai, em julho, e nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em outubro. Será uma importante oportunidade para disputar com adversários nas duas competições – Estados Unidos, Canadá, Argentina e Aruba – e para ver o que estão preparando França e Alemanha, nações que competirão no Mundial da China.

A Seleção Brasileira é formada por Giovana Stephan (solo, equipe e reserva do dueto), Lara Teixeira e Nayara Figueira (dueto e equipe), Lorena Molinos, Maria Eduarda Pereira, Michelle Frotta, Pamela Nogueira, Jéssica Noutel, Josiane Martins e Maria Bruno (equipe). Andreia Curi é a técnica do dueto e Maura Xavier e Roberta Perillier treinam a equipe.

Do rock ao forró, da robótica aos trejeitos da ‘mulher gato’. O Brasil terá rotinas (coreografias) com alto grau de dificuldade e que estão sendo aperfeiçoadas ao longo de meses para que o país suba patamares no difícil mundo do nado de alto nível. “Mudamos muita coisa nas rotinas. Depois da nossa participação nos campeonatos abertos da Alemanha e da França (em março deste ano), vimos que precisávamos subir o grau de dificuldade. Colocamos muita coisa nova”, disse a coordenadora de seleções da CBDA, Mônica Rosas.

Três medalhas estão em jogo nas provas de solo, dueto e equipe. Cada prova é dividida em duas: técnica e livre. As coreografias técnicas têm tempo menor de execução e contém elementos obrigatórios. As rotinas livres, como o nome diz, podem lançar mão da criatividade com mais liberdade e são mais longas.

Um dos destaques da competição, a solista Giovana Stephan fez uma homenagem a Janis Jopplin na rotina técnica e usou a ‘Mulher Gato’ como tema para a rotina livre. O dueto técnico de Lara Teixeira e Nayara Figueira apresentará uma seleção de músicas brasileiras – Mix Brasil. Para o Mundial e o Pan haverá um elemento especial na coreografia: maiôs desenhados pelo artista plástico Romero Britto.

Além do solo técnico, o dueto também terá o clima de rock com a Trans-siberian Orchestra, fundada por Paul O’Neil, guitarrista das produções Hair e Jesus Cristo Super Star. As equipes terão o brasileiríssimo forró, na rotina técnica, e o mundo da tecnologia e dos robôs, na coreografia livre.

 

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