Bruno diz que, agora, vai reconhecer filho
Advogado do goleiro preso na Grande BH vai entrar nesta sexta-feira com pedido de reconhecimento legal da paternidade do filho que o jogador teve com Eliza Samudio. Segundo ele, o Flamengo e outros três times estariam interessados na volta de Bruno
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Minas 247 - O goleiro Bruno Fernandes, que está preso há quase dois anos na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (Grande BH), vai enfim reconhecer a paternidade do filho que teve com Eliza Samudio. O advogado do jogador garante que entrará ainda nesta sexta-feira com pedido, na Justiça do Rio de Janeiro, para reconhecimento da criança. A mãe está desparecidada desde junho de 2010. O filho está sob responsabilidade da avó, Sonia Fátima de Moura, que não está tão certa do novo propósito de Bruno: “Nunca se sabe o que se passa na cabeça dessa pessoa”, afirma.
Leia abaixo matéria de Milson Veloso no portal do jornal Hoje em Dia:
O advogado do goleiro Bruno Fernandes está no Rio de Janeiro e deve dar entrada ainda nesta sexta-feira (11) ao pedido de reconhecimento legal da paternidade do filho que o jogador teve com Eliza Samudio. A iniciativa para fazer a escritura pública, que está prevista para a Vara da Família da Barra da Tijuca, partiu do próprio atleta.
Com a ação, a criança poderá receber 10% do dinheiro dividido entre os três filhos de Bruno, quantia colocada à disposição pelo jogador. Contudo, o valor da pensão ainda será estipulado pela Justiça. Antes de desaparecer, Eliza já tentava reconhecimento da paternidade por parte do jogador. A pensão, no valor de 20 salários mínimos, foi solicitada durante a gravidez.
Em entrevista ao Portal R7, a mãe de Eliza, Sonia Fátima de Moura, ficou surpresa com a notíca e disse não ter sido informada oficialmente sobre o assunto. Ela é responsável pelo neto desde o desaparecimento da filha. "Já tem dois anos que pedi para que ele pagasse e ele nunca tomou iniciativa. Nunca se sabe o que se passa na cabeça da pessoa", comentou Sonia.
Para a advogada da família, Maria Lúcia Gomes, a medida tomada por Bruno parece ser uma estratégia da defesa do jogador, já que ele nunca teria demonstrado interesse em reconhecer o filho. "Ele não estará fazendo nenhum favor, mas sim uma obrigação", defende. A defensora complementa que o valor só será alterado caso o advogado entre com um pedido de revisão sobre os 20 salários mínimos.
Eliza está desaparecida desde junho de 2010. No dia 25 do mesmo mês, o filho dela foi encontrado na casa de uma amiga da ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza. A polícia acredita que mãe e filho teriam sido sequestrados no Rio de Janeiro e trazidos para Minas, onde foram mantidos no sítio de Bruno. Alguns dias depois, a mulher foi morta na casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Até hoje o corpo da jovem não foi encontrado.
Bruno foi preso em agosto de 2010 e aguarda o julgamento do pedido de Habeas Corpus na Penitenciária Nelson Hungia, em Contagem, RMBH. A defesa dele acredita na possibilidade de o pedido ser julgado nas próximas semanas, o que garantiria a liberdade ao jogador. Caso seja libertado, o goleiro teria quatro propostas para voltar a atuar no futebol, pelo Flamengo e outros três clubes não divulgados pelo advogado.
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