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Bruno Peixoto escancara falta de unidade no PMDB

"Nós corremos o risco de perder as eleições não para o governador Marconi Perillo, mas para nós mesmos. Vamos para as prévias à flor da pele. Falta unidade", disse o parlamentar à coluna Giro, de O Popular; problema central do PMDB é a guerra fria entre Júnior Friboi e Iris Rezende. Os dois querem ser candidatos ao governo; Friboi tem o apoio da cúpula nacional, mas o velho cacique Iris tem o controle do partido no Estado e assim o impasse continua

"Nós corremos o risco de perder as eleições não para o governador Marconi Perillo, mas para nós mesmos. Vamos para as prévias à flor da pele. Falta unidade", disse o parlamentar à coluna Giro, de O Popular; problema central do PMDB é a guerra fria entre Júnior Friboi e Iris Rezende. Os dois querem ser candidatos ao governo; Friboi tem o apoio da cúpula nacional, mas o velho cacique Iris tem o controle do partido no Estado e assim o impasse continua (Foto: Realle Palazzo-Martini)

Goiás 247_ O deputado estadual Bruno Peixoto não consegue mais segurar a onda de instabilidade pelo PMDB. Em declaração publicada na coluna Giro, de O Popular, nesta sexta-feira, o peemedebista chuta o balde e coloca em risco o futuro do partido nas eleições de 2014.

"Nós corremos o risco de perder as eleições não para o governador Marconi Perillo, mas para nós mesmos. Vamos para as prévias à flor da pele. Falta unidade", disse o parlamentar.

O problema central do PMDB é a guerra fria entre Júnior Friboi e Iris Rezende. Os dois querem ser candidatos ao governo. Friboi tem o apoio da cúpula nacional, mas o velho cacique Iris tem o controle do partido no Estado.

Júnior tem a simpatia de muitos deputados (que ficam com os olhos brilhando quando falam do potencial econômico do empresário), no entanto Iris tem o controle das bases eleitorais e aparece na frente das pesquisas.

O impasse está formado. Friboi quer prévias. Iris não é tão simpático à essa ferramenta de escolha. O empresário quer a decisão sobre o candidato até março. Iris não tem pressa e prefere esperar até abril ou até mesmo deixar para a convenção, em junho.

Não há acordo e unidade, como o próprio Bruno assume. O deputado inclusive está neste jogo eleitoral. Irista de carteirinha, Bruno já foi acusado de traição e de ficar ao lado de Júnior Friboi. Percebendo que estava dando na cara demais, o deputado reafirmou sua fidelidade ao ex-governador e hoje evita declarações polêmicas.