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Cachoeira pode ser convocado outra vez à CPI

Após comparecer na CPI do Congresso, onde não falou nada, contraventor deverá ir à comissão que corre na Assembleia Legislativa de Goiás no próximo dia 8; falta liberação da Justiça de Brasília, que pode sair nesta semana; em meio ao escândalo patrocinado por sua companheira, Andressa Mendonça, espaço pode ser usado para desabafo

Cachoeira pode ser convocado outra vez à CPI (Foto: Luiz Alves)
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Goiás 247 - Pode ter chegado o momento de o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, finalmente falar. Em meio a novo escândalo, desta feita com envolvimento direto da companheira Andressa Mendonça, suspeita de chantagear o juiz Alderico Rocha, o bicheiro teria como espaço a CPI da Assembleia Legislativa de Goiás. A Justiça Federal de Goiânia autorizou o depoimento do empresário, marcado para o dia 8.

Falta ainda a liberação da Justiça Federal de Brasília e a expectativa dos deputados estaduais é que isto ocorra ainda nesta semana, informa o jornalista Jarbas Rodrigues em seu blog no jornal goiano O Popular. As informações são do presidente da CPI, o deputado Hélio de Sousa (DEM). "Cachoeira disse que falará no momento oportuno. Quem sabe não será neste dia na Assembleia", disse ele.

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A CPI do Cachoeira na Assembleia retoma suas atividades amanhã (1º de agosto). Três depoimentos estão confirmados: empresário Fábio Passaglia, ex-secretário de Licitação da Prefeitura de Goiânia; Edemundo Dias, presidente da Agência Penal e ex-delegado-geral da Polícia Civil, e delegado Rosivaldo Linhares Rosa.

Nesta rodada de depoimentos, as maiores expectativas ficam por conta do empresário Fábio Passaglia, mas ele conseguiu habeas corpus para não abrir a boca na CPI da Assembleia Legislativa. A CPMI do Cachoeira, no Congresso Nacional, está de pose de novas informações que revelam a existência de uma empresa de fachada usada pela construtora Delta que recebeu, entre 2008 e 2010, R$ 9,2 milhões. A movimentação foi realizada entre 2008 e 2010. A GM Comércio de Pneus é a empresa de fachada. O "dono" é o policial civil aposentado Alcino de Souza, que recebia R$ 1.500 por mês para pegar o dinheiro e entregar, em malas, para Passaglia, que é ligado a Iris Rezende e a Maguito Vilela, maiores líderes do PMDB de Goiás.

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Já Carlinhos Cachoeira preferiu apenas fazer declarações de amor durante julgamento dos réus da Operação Monte Carlo na 11ª Vara da Justiça Federal em Goiânia na semana passada. O bicheiro chegou a dizer ao juiz Alderico Rocha que quer se casar no primeiro dia após deixar o presídio da Papuda.

No mesmo dia do julgamento, Andressa Alves Mendonça teria patrocinado o que pode vir a ser o fato mais controverso da novela.  Ela teria chantageado o juiz Alderico Rocha ao ameaçá-lo com um dossiê. Isso deverá provocar a convocação do jornalista Policarpo Júnior, diretor de Veja em Brasília, pela CPMI do caso Cachoeira. Segundo o magistrado, Andressa disse a ele que Cachoeira encomendou um dossiê sobre sua vida ao jornalista. "Se você soltar o Carlos, não soltamos o dossiê", teria dito ela.

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Procuradores da República Léa Batista, Marcelo Ribeiro e Daniel de Resende Salgado, do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), afirmaram ontem, em entrevista coletiva, que companheira de Carlinhos Cachoeira é investigada em dois inquéritos que apuram crimes de lavagem de dinheiro e corrupção, inclusive ativa. Ela terá que pagar R$ 100 mil em fiança no máximo até esta quarta-feira (1° de agosto). Ela seria mensageira do grupo criminoso.

Justiça de Brasília

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Cachoeira também deverá ir à Justiça Federal de Brasília nesta quarta-feira, onde terá de prestar depoimento sobre a Operação Saint-Michel, deflagrada pela Polícia Federal. A audiência de instrução está marcada para amanhã à tarde, quando devem ser ouvidos, além do bicheiro, outros sete acusados de participação nos crimes investigados pela ação da PF. O contraventor poderá, no entanto, usar de seu direito de ficar calado mais uma vez.

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