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Caiado monta palanque para Campos em Goiás

Num acordo até então impensável, líder ruralista do Democratas fecha acordo para apoiar socialista à Presidência da República; acerto passa pela filiação do empresário goiano Vanderlan Cardoso ao PSB, que pretende (como Caiado) disputar o governo do Estado em 2014; em 2010, ele foi o terceiro colocado; furioso com a saída do empresário Júnior do Friboi do seu partido (articulação de Michel Temer), Campos se recusa mesmo a conversar com o ex-correligionário

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Goiás247 - Numa articulação construída a partir do anuncio da desfiliação do empresário José Batista Júnior do PSB de Goiás, o governador de Pernambuco e presidente nacional da sigla, Eduardo Campos, selou pacto com o líder do Democratas na Câmara Federal, Ronaldo Caiado (GO). A intenção é formar no Estado uma aliança DEM-PSB para apoiar as pretensões presidenciais de Campos e de quebra construir uma alternativa à polarização regional entre PMDB e PSDB.

Caiado confirmou que o Democratas dará palanque a Campos em Goiás no blog na jornalista Fabiana Pulcineli, do jornal O Popular, de Goiânia (leia aqui).

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O acerto passa pela transferência do comando do PSB local ao empresário Vanderlan Cardoso, ex-PR, ex-PMDB e hoje sem partido, em grande ato político com a presença de Campos. Cardoso tem planos de disputar o governo de Goiás em 2014 com o apoio de Caiado -- este mesmo já autoproclamado pré-candidato ao Palácio das Esmeraldas. O ex-republicano já concorreu pela sigla ao comando maior do Executivo Goiano. Ficou em terceiro lugar diante da polarização entre o tucano Marconi Perillo (vitorioso) e o peemedebista Iris Rezende.

A filiação de Cardoso está prevista para acontecer no dia 10 de maio, antes mesmo da formalização de Batista (mais conhecido como Júnior do Friboi) no PMDB. Nos bastidores, a informação é de que Eduardo Campos já descartou Friboi e se recusa até mesmo a recebê-lo para conversar sobre sua saída do PSB. Esta era uma condição imposta pelo dono do Grupo JBS antes de oficializar seu ingresso no partido do vice-presidente da República, Michel Temer.

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A articulação apimenta a sucessão em Goiás e complica ainda mais a situação de Friboi, que contava com a adesão de Cardoso, de Campos e do PSB ao seu projeto de disputar o governo do Estado. Antes mesmo de conquistar tais apoios, porém, Friboi precisa contornar a resistência de Iris Rezende, maior líder do PMDB goiano e também pré-candidato ao governo. O ex-ministro da Justiça de FHC não engoliu o fato de que a filiação do empresário foi construída no gabinete de Temer, com a suposta garantia de que seria Friboi o candidato ao governo.

Magoado, Iris declarou que não participaria da megafesta de filiação de Friboi no PMDB. O evento, previsto para 50 mil pessoas, foi cancelado, dando lugar a um ato simbólico. Se acontecer. Se não, Friboi pode mesmo é acabar sem partido.

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