Câmara cobra governo federal por compensação ao NO e NE
Governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), disse que o governo federal precisa apresentar urgentemente as alternativas ao pleitos dos governadores que pedem uma compensação para os Estados mais endividados, especialmente os das regiões Norte e Nordeste em razão das perdas provocadas pelas reduções no Fundo de Participações dos Estados (FPE). "Chegou a hora do governo apresentar definições", cobrou; ainda segundo Paulo Câmara, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), está tentando articular uma reunião entre as bancadas do Norte e do Nordeste com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para tratar do assunto
Pernambuco 247 - O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), disse que o governo federal precisa apresentar urgentemente as alternativas ao pleitos dos governadores que pedem uma compensação para os Estados mais endividados, especialmente os das regiões Norte e Nordeste em razão das perdas provocadas pelas reduções no Fundo de Participações dos Estados (FPE). "Chegou a hora do governo apresentar definições", disse Câmara em entrevista ao jornal Valor Econômico.
Segundo o socialista, não existe um movimento dos governadores visando retaliar o governo federal, com a retirada do apoio do apoio ao projeto de renegociação das dívidas estaduais. Apesar do texto base do projeto ter sido aprovado na semana passada, os destaques serão votados separadamente.
Ainda segundo Paulo Câmara, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), está tentando articular uma reunião entre as bancadas do Norte e do Nordeste com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para tratar do assunto.
O socialista destaca que a alternativa proposta pelo governo de usar recursos provenientes da repatriação de dinheiro no exterior para compensar os Estados menos endividados não é a ideal. "É uma alternativa que envolve muita imprevisibilidade porque não se sabe qual o montante de recursos que vai ser repatriado", avaliou.
Para o governador, uma alternativa seria o governo federal permitir que os Estados pudessem voltara contrair créditos por meio de empréstimos. Somente Pernambuco possui uma carteira de projetos avaliada em cerca de R$ 2 bilhões que poderiam sair do papel caso pudesse contrair novos empréstimos. "Não temos a ilusão de conseguir um empréstimo de R$ 2 bilhões, mas um de R$ 500 milhões já seria positivo", afirmou.
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