Campos aperta cerco a ala "dilmista" do PSB
Cotado para se candidatar a presidente da República em 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), pretende fortalecer a sua influência em algumas alas do partido para que as mesmas apoiem a sua eventual postulação, caso contrário, ficarão isoladas dentro da sigla pessebista; queda da presidente Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas de opinião ajudaram a minar as resistências internas da legenda acerca de uma candidatura própria rumo ao Planalto
PE247 – Cotado para se candidatar a presidente da República em 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), pretende fortalecer a sua influência em algumas alas do partido para que as mesmas apoiem a sua eventual postulação, caso contrário, ficarão isoladas dentro da sigla pessebista. Dessa forma, o presidenciável busca, cada vez mais, angariar apoio político e um dos reflexos desse respaldo foi a divulgação de uma nota por 200 dirigentes do PSB, que se reuniram no último sábado (20), em Brasília (DF), para manifestar a aprovação ao voo nacional de Campos.
“Temos uma alternativa a oferecer ao Brasil que é a candidatura a presidente da República do nosso líder, o presidente nacional do Partido Socialista brasileiro, Eduardo Campos”, diz a nota. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o coordenador do braço sindical do PSB, Joílson Cardoso, manifestou apoio à postulação do gestor pernambucano. “A construção da candidatura precisa ser tocada por todos os segmentos do partido. O PSB está unido na decisão de ter candidatura própria. Acreditamos no final de um ciclo que foi liderado pelo PT”, afirmou.
A queda na aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) é o que tem motivado Campos a promover uma articulação política mais sólida em torno de sua candidatura. De acordo com a pesquisa do Instituto MDA, feita entre os dias 7 e 10 de julho, em 134 municípios de 20 estados, e divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), a popularidade do Governo Dilma caiu de 54,2% para 31,3% após a onda de protestos que tomaram conta de várias cidades brasileiras em favor da melhoria na prestação de serviços públicos.
Segundo os bastidores, Campos acredita que apenas o PSB do Ceará é reticente com relação à sua candidatura ao Palácio do Planalto. Além disso, o governador tenta atrair o prefeito de Duque de Caxias (RJ), Alexandre Cardoso (PSB), para apoiar a postulação do gestor. “Sinto hoje o partido unido em torno da posição que o Eduardo tomará em 2014”, disse o deputado Glauber Braga (PSB-RJ). Por outro lado, Alexandre Cardoso rebate: “Como posso ter candidato contra um governo se faço parte dele?”, questiona.
Paralelamente, numa situação que envolveu o Espírito Santo, surgiram rumores de que o presidente nacional do PT, Rui Falcão, teria dito, em entrevista ao jornal Valor Econômico, que ouviu do governador, Renato Casagrande (PSB), que a legenda socialista montará um palanque em aliança com a presidente Dilma no estado. Em consequência, um integrante do PSB teria ligado para Casagrande a fim de checar a informação, porém o gestor desmentiu a declaração do dirigente petista.
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