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Campos diz que "mandará" PMDB para a oposição

Presidenciável do PSB, Eduardo Campos, diz que "mandará para a oposição" todos os partidos que ficam de plantão para apoiar qualquer governo; "Do contrário não faz nada. Se não fizermos isso, a energia da sociedade não servirá para ajudar nas mudanças que são necessárias. Se você estiver do lado dessa gente, como é que as pessoas vão acreditar que algo de novo vai acontecer nesse país? O povo toda razão quando desconfia", afirmou; segundo ele, "bases de apoio gigantescas são uma ficção"

EDUARDO CAMPOS (PSB), GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNANBUCO FOTO: Raul Buarque/SEI (Foto: Valter Lima)
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247 - O presidenciável do PSB, Eduardo Campos, afirmou, em entrevista ao jornalista Josias de Souza, que "mandará para a oposição" todos os partidos que ficam de plantão para apoiar qualquer governo, inclusive o PMDB, hoje um dos maiores partidos do Congresso. "É isso mesmo. Vou mandá-los para a oposição", disse.

Do contrário não faz nada. Se não fizermos isso, a energia da sociedade não servirá para ajudar nas mudanças que são necessárias. O trabalhador sai de casa, pega um trem, leva duas horas e meia para ir até o trabalho, mais duas horas e meia para voltar, rala o mês inteiro, fica devendo ao agiota... Chega em casa, liga a televisão e vê que a política está sendo conduzida pelas mesmas pessoas que estão aí há mais de 30 anos. Se você estiver do lado dessa gente, como é que as pessoas vão acreditar que algo de novo vai acontecer nesse país? O povo toda razão quando desconfia", justificou.

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Questionado como governará, então, com partidos de peso na oposição, ele disse que "essas bases de apoio gigantescas são uma ficção". "Quando não querem, não votam. Isso é tudo uma ficção. É hora de trazer o conteúdo e chamar a sociedade para participar. A internet está aí, as redes sociais. Confio também que vai haver uma mudança no perfil do Congresso que será eleito", disse.

Mas enquanto governador de Pernambuco, Campos também não teve uma ampla base? "Tivemos uma base ampla porque nosso apoio popular é amplo, não porque a gente foi cooptar os partidos. São duas coisas diferentes. Uma coisa é um governo ter pouco mais de 30% de apoio, como no caso do governo da Dilma, e ter 90% do Parlamento. Outra coisa é o governo ter 90% na rua e ter 70% do Parlamento, como é o nosso caso em Pernambuco. São caminhos distintos. Tive um amplo apoio político-partidário porque construí um amplo apoio junto à população, não o contrário", afirmou.

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