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Campos diz ser contrário à ideia de indexação salarial

"A indexação pode ser um remédio hoje, vindo num frasco de remédio que pode ter veneno dentro, atingindo os assalariados e quem trabalha por conta própria", disse o governador de Pernambuco e virtual candidato pelo PSB à Presidência, sobre a proposta do presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP); Eduardo Campos evitou comentar as declarações feitas pelo senador Aécio Neves (PSDB) de que o Governo Federal é leniente com a escalada inflacionária

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PE247 – O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), se posicionou de forma contrária à proposta do presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), de criar um gatilho salarial com o objetivo de reajustar automaticamente os salários dos trabalhadores sempre que a inflação aumentar 3% sobre o valor atual. Campos também evitou comentar as declarações feitas pelo senador Aécio Neves (PSDB) de que o Governo Federal é leniente com a inflação. "Não faço esse tipo de declaração. A gente deve conversar e todo mundo ajudar nesse processo. A gente tem que ter cuidado, não adianta esconder os problemas", disse o governador sobre as afirmações feitas pelo senador mineiro.

“A indexação pode ser um remédio hoje, vindo num frasco de remédio que pode ter veneno dentro, atingindo, sobretudo, aqueles mais vulneráveis que são os assalariados e quem trabalha por conta própria”, declarou o governador durante vistoria da barragem de Serro Azul, em Palmares, Zona da Mata Sul de Pernambuco. Vale ressaltar que o deputado Paulo Pereira da Silva, o “Paulinho da Força”, já manifestou apoio à candidatura do gestor pernambucano à Presidência e defende o rompimento  do PDT com o Governo Federal.

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Campos disse, ainda, que o controle da inflação foi uma das grandes conquistas da sociedade brasileira e reforçou o fato de que a indexação salarial estimula a alta da inflação. “Temos que fazer um esforço para desindexar a nossa economia. Não podemos de maneira alguma dar passos que retroajam no sentido de alimentar o processo inflacionário”, disse. “Ainda temos muita coisa indexada na nossa economia. Nós precisamos preservar a renda da classe trabalhadora. Sabemos que a inflação ajuda a preservar o patrimônio dos ricos, dos que tem dinheiro e das instituições financeiras”, acrescentou.

Para o governador, o combate à inflação não pode resultar na desaceleração da economia. "Tem forma de combater sem derreter o emprego, sem parar demais a economia e fazer com que a gente possa passar esse momento crítico sem repique", ressaltou. O posicionamento do gestor converge com o do Secretário Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Durante o ato que reuniu quatro centrais sindicais na Praça Campo de Bagatelle, Zona Norte de São Paulo, em um evento de comemoração ao Dia do Trabalho, o ministro afirmou que a indexação salarial é “contra os trabalhadores e é contra o país”.

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